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15 de fevereiro é o Dia Internacional de Luta Contra o Câncer Infantil

Nesta sexta, 15 de fevereiro, é lembrado em todo o mundo o Dia Internacional de Luta Contra o Câncer na Infância. A Organização Mundial da Saúde, a Sociedade Internacional de Oncologia Pediátrica (SIOP) e mais centenas de organizações em 88 países estão comprometidas e empenhadas para atingir a meta global de reduzir a mortalidade infantil causada pelo câncer.

No Rio Grande do Norte, a Casa Durval Paiva – referência nacional no suporte ao tratamento de crianças e adolescentes, desenvolve desde 2002 a Campanha do Diagnóstico Precoce e, neste ano, lança uma cartilha educativa com o apoio da Secretaria da Educação e da Cultura do RN, difundindo os principais sinais de alerta do câncer. A iniciativa faz parte do projeto Aprendendo mais sobre o câncer infantojuvenil, patrocinado pela Confederação Nacional de Instituições de Apoio e Assistência à Criança e ao Adolescente com Câncer – CONIACC.

A cartilha teve a primeira tiragem com 53.000 exemplares, que serão distribuídos em escolas dos municípios de Natal, Macaíba, São Gonçalo e Extremoz. Haverá ainda uma capacitação para 450 professores da primeira DIREC, que se tornarão agentes multiplicadores das informações sobre o Diagnóstico Precoce. O manual de orientação à escola, ao professor e ao estudante, também está disponível para qualquer pessoa interessada no tema, no endereço: https://www.casadurvalpaiva.org.br/manual-a-escola

Segundo dados da Childhood Cancer International (CCI), a cada ano, mais de 300.000 crianças são diagnosticadas com câncer em todo o mundo. Aproximadamente 8 entre 10 dessas crianças vivem em países de baixa e média renda, onde a taxa de sobrevivência é de quase 20%. Isso contrasta com os países de alta renda, onde as taxas de cura excedem 80% para muitos cânceres infantis. O objetivo da iniciativa global é eliminar toda a dor e sofrimento das crianças que lutam contra o câncer e alcançar pelo menos 60% de sobrevivência para todas as crianças diagnosticadas em todo o mundo até 2030. Isto representa uma duplicação aproximada da taxa de cura atual, que poderá salvar mais de um milhão de vidas durante a próxima década.

De acordo com o Instituto Nacional de Câncer – INCA, assim como nos países desenvolvidos, no Brasil, o câncer já representa a primeira causa de morte (8% do total) por doença entre crianças e adolescentes de 1 a 19 anos. A estimativa é de 12.500 novos casos/ano (2018 – INCA).

Frente a essa perspectiva, no Dia Internacional de Luta Contra o Câncer as organizações formam coro para tornar o câncer infantil uma prioridade nacional e global de saúde, como ressalta  Rilder Campos, presidente da Casa Durval Paiva. “Esse é um dia importante onde conclamamos as autoridades, os profissionais liberais, empresários e a sociedade em geral a somarem conosco na garantia do direito ao diagnóstico precoce, ao tratamento adequado e de qualidade, bem como, o direito ao acolhimento, serviços e oportunidades de sobrevivência, com qualidade de vida, dignidade e cidadania. Se cada um fizer a sua parte, haverá reais chances de cura para as crianças e adolescentes com câncer. ” afirma.

Quem quiser abraçar a causa e colaborar na divulgação da Campanha do Diagnóstico Precoce pode entrar em contato com a Casa Durval Paiva através do telefone (84) 4006-1600.

Sobre o câncer infantojuvenil

O câncer infantojuvenil corresponde a um grupo de várias doenças que têm em comum a proliferação descontrolada de células anormais e que pode ocorrer em qualquer local do organismo. Diferentemente do câncer do adulto, o câncer infantojuvenil geralmente afeta as células do sistema sanguíneo e os tecidos de sustentação. Por serem predominantemente de natureza embrionária, tumores na criança e no adolescente são constituídos de células indiferenciadas, o que, geralmente, proporciona melhor resposta aos tratamentos atuais.

Os tumores mais frequentes na infância e na adolescência são as leucemias (que afetam os glóbulos brancos), os que atingem o sistema nervoso central e os linfomas (sistema linfático).

Os pais devem estar alertas ao fato de que a criança não inventa sintomas. Ao sinal de alguma anormalidade, devem levar seus filhos ao pediatra para avaliação. Na maioria das vezes, os sintomas estão relacionados a doenças comuns na infância, mas isto não deve ser motivo para descartar a visita ao médico. Fonte: INCA

Ponto de Vista

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