A IMPORTÂNCIA DA FAMÍLIA –
A instituição da família é sagrada. Tem suas raízes no mais profundo da natureza humana e repousa no mandamento do próprio Deus. Sua influência na vida dos homens é inevitável, ainda que nem sempre tenha sido a melhor. Prestam-lhe tributos de gratidão os homens que, criados em ambientes familiares saudáveis e seguindo os ensinos paternos, alcançaram a vitória na vida nas mais variadas esferas. Incentivam aqueles que, fracassados na existência, olham para trás e encontram a origem de seu fracasso numa família desorganizada.
A família não se constitui, porém, mediante a formalidade legal ou social de uma cerimônia de casamento. Não se alicerça nas quatro paredes de uma moradia, nem no viver junto de um grupo de pessoas relacionadas por laços de sangue.
A família é símbolo de uma união mística de almas e corações. É a harmonia de muitas vontades. É o entrelaçar de sentimentos de afeto. É a comunhão de bens e de ideais. É a argamassa feita de sofrimento, prazer, fidelidade, honra e serviço. É um conjunto de coisas imponderáveis que não se confinam nos elementos contingentes de uma existência física, material.
A família não é nenhum dos seus membros, são todos. Não é um sistema, é uma consciência. Cada um dos elementos componentes só existe para o bem comum. Cada um contribui com muito ou pouco para a harmonia do conjunto.
A ação de todos atinge a cada um. Não deve haver distinções injustas, nem privilégios odiosos. Uma família assim é uma BÊNÇÃO.
Qual é a importância da família? Entre outras coisas:
I – QUEBRAR O ISOLAMENTO HUMANO.
A importância da família reside no fato de que ela estabelece uma relação tão profunda em que não há somente união de corpos, mas, sobretudo, de espíritos e mentes. Disse Deus ao criar o homem: “Não é bom que o homem esteja só”.
Um dos aspectos da importância da família é quebrar o isolamento da vida humana. O homem é, talvez, o ser mais solitário que existe sobre a terra. Ele nasce, vive e morre só. Talvez não haja experiência mais comum ao homem do que a solidão. O homem pode sentir-se só, mesmo quando estiver cercado de grandes multidões. Mas, qualquer que seja a causa da solidão humana, não é bom que o homem viva só. O homem não foi feito para a solidão, mas para a COMUNHÃO. É na família que o isolamento desaparece e a comunhão é possível. A união de um homem e de uma mulher torna possível que o isolamento de ambos se transforme em comunhão. Por isso, diz a Escritura: deixa o homem seu pai e sua mãe e se une à sua mulher, tornando-se os dois uma só carne”.
Existe uma particularidade entre a criação do homem e a instituição da família. Deus havia criado o mundo, porém, não havia nele um ser capaz de compreendê-lo e com Ele manter comunhão. Então o Senhor Deus criou o homem à sua imagem e semelhança, dando-lhe capacidade de relacionar-se com o seu Criador. Juntamente com o homem havia muitos outros seres, porém, era necessário que existisse alguém que fosse carne de sua carne e osso dos seus ossos. Alguém que com ele pudesse relacionar-se significativamente. A união do homem e da mulher é o ponto de relação mais profunda entre dois seres e é base desta comunhão de espírito que quebra o isolamento humano.
II – GERAR HOMENS E MULHERES AJUSTADOS.
Dando aos seres humanos a capacidade de gerar filhos, Deus os fez partícipes da obra da criação. A família é o ambiente mais adequado para a geração e formação da personalidade dos filhos.
A família, devidamente constituída, deve proporcionar a atmosfera apropriada à formação de caracteres sadios e de personalidades criativas. É na família, como unidade fundamental de inter-relação humana que se robustece o caráter de cada indivíduo. É na família que se aprende o que há de básico e fundamental para a vida de todo homem. A maneira como qualquer indivíduo se relaciona com o resto do mundo, incluindo a dimensão espiritual da vida, depende grandemente do tipo de relação que ele teve na família. É na família que se formam atitudes básicas para com a vida e o mundo. É na família onde se aprende a confiança básica ou a desconfiança básica. É no seio da família onde se aprende a atitude básica de respeito a Deus, ao próximo e a si próprio. É na família onde se aprende a reverência pela vida e a compreensão da sagracidade do semelhante. É na família que se aprende a amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo.
III – PRESERVAR OS SAGRADOS VALORES DA SOCIEDADE HUMANA.
As formas de funcionamento adequado e eficiente da humanidade vêm da experiência histórica. Essas formas de comportamento são institucionalizadas e constituem o patrimônio cultural dos agrupamentos humanos. A família encarrega-se de preservar os mais nobres valores dessa cultura. Cada geração anuncia uma nova aurora e passa o facho luminoso para a geração seguinte.
Enfim, implícita em tudo isso está a concepção religiosa da família, pois sem a fundamentação religiosa, jamais se construirá uma família feliz e harmoniosa.
Antes de tudo, a família deve ser um santuário onde a existência de Deus é ensinada e Seu nome é invocado; um altar ao pé do qual a criança aprenda a amar a Deus e servir ao próximo, uma escola prática de religião em que, os pais ensinem não só por palavra e admoestações, mas também dando exemplo vivo de bondade, pureza e amor.
Josoniel Fonsêca – Advogado e Professor Universitário, josonielfonseca@uol.com.br
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