A IMPRENSA E A VERDADE –
Verifica-se, atualmente que, grande parte da IMPRENSA NO MUNDO, em decorrência do avanço tecnológico dos meios de comunicação, promovem a transmissão dos acontecimentos de acordo com seus interesses comerciais e ideológicos, nacionais e internacionais, estratégicos de cunho transacional.
Claro que isto nunca foi novidade! Richelieu já ensinava, Putin que afirme! Joe Binden, que aprenda as artimanhas insuperáveis de Maquiavel. É a vida em sua essência no exercício da busca pelo Poder. Não existem neófitos de plantão!
O mundo está globalizado e conversa de forma instantânea, ao vivo e em cores!
Até mudo participa e visualiza o que não ouve, a sinalizar pela linguagem de sinais, mundialmente conhecida como LIBRAS.
As redes de televisão, agora ocupantes dos espaços dos tradicionais jornais, revistas, rádios, digladiam-se na busca da mídia a qualquer custo, em caráter transacional.
Simultaneamente, por sua vez, as televisões ingressam no processo de obsolescência,
de forma vertiginosa, face a implantação de redes de comunicação interpessoais, independentes, que dominam a mídia de forma mais instantânea do que as TVs.
Os ZAPS e plataformas similares passam a monopolizar as relações entre os seres humanos, independente de barreiras de qualquer espécie, rompendo os antigos limites geográficos, nacionais e continentais.
Ao invés de transmitirem acontecimentos, as redes televisivas criam notícias, distorcidas, induzindo as populações com meias-verdades, lamentavelmente neste período pandêmico. Não comunicam a notícia do fato, mas sim a versão, de forma deletéria.
Assim, as redes de televisões envelhecem rapidamente, prevalecendo, por consequência, as redes interpessoais, que se interpenetram de forma transcendental, atingindo as massas analfabetas, alertando-as das mazelas da imprensa, descompromissada com a veracidade dos fatos.
Quando o Brasil assiste ainda um jornalista, diariamente, em rede de televisão nacional, do porte e de dimensão jornalística de um ALEXANDRE GARCIA, a sociedade tem a oportunidade de mensurar o nível do jornalismo, compromissado com valores atinentes à Ética, a Verdade e a serenidade comportamental na emissão de suas opiniões.
Os modelos icônicos desta envergadura merecem ser seguidos! Vita lunga, amico!
Tudo no mundo é ambivalente, tudo que está embaixo, também está no Alto, todavia as redes de televisão no mundo preocupam-se com as MORTES, como fossem cicerones funerários. Quantas pessoas foram infectadas? QUANTAS foram recuperadas? Quais as faixas etárias e percentuais de morbidades?
Os óbitos são debitados à conta da COVID 19, por razões que o tempo dirá…
Há quase dois anos que no Brasil ninguém morre de câncer, de problemas cardiovasculares, de doenças prostáticas, pulmonares e de outras enfermidades, omitindo a IMPRENSA os percentuais oficiais, conforme transparência do Registro Civil, a demonstrar que durante o período pandêmico 22% atingiram doenças respiratórias, 20% de doenças do coração e somente 17% pelo coronavírus.
Agora, mundialmente, podemos acompanhar on line, em tempo real, oficialmente, a incidência da Covid 19 e suas cepas em todos os recantos do orbe, independente dos meios televisivos, clicando este endereço: https://www.covidvisualizer.com/
José Carlos Gentilli – Escritor, membro da Academia de Ciências de Lisboa e Presidente Perpétuo da Academia de Letras de Brasília
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Caríssimo Gentili, gostei imensamente do seu artigo, pela sua lucidez e clareza das colocações. Realmente, a imprensa frente à pandemia do Coronavírus já não se prontifica a informar os fatos. O que se vê é que ela insiste em "inventar" notícias totalmente fora da realidade. Hipocritamente apoia o Lockdown e faz alarme com relação à quebradeira de empresários e desemprego de pessoas., como se uma coisa não fosse diretamente ligada à outra. É lamentável que jornais e redes de televisão têm se dedicado a fazer o papel de fariseus e escribas... dos tempos de Jesus. Feliz Páscoa, para você e sua família!
Gentili,
Obrigado pela atenção. Vejo que está atento ao problema da imprensa. Preocupo-me também com isso. A questão do covid foi amalgamada com as preocupações conjunturais da política, desqualificando ambos. Sou um observador e, como tal, prefiro tomar a vacina. Os epicuristas defendiam "o viver e deixar viver". Estou nessa. Abraços.
Parabens pelo texto. Claro, objetivo sensato. Abc
Conheceremos a verdade e a verdade nos libertará. Disse-nos o Divino Mestre. Mas esses ditos jornalistas, melhor dizendo jornaleiros, pois o que desejam é vender jornais... ora bolas, não merecem nada mais que nossa indiferença, em não comprar seus produtos irreais cultivados no fértil campo de suas tendenciosas imaginações. Parabéns amigo Gentilli por suas precisas avaliações. Fraterno abraço.