A ONIPRESENÇA DE DEUS –
Quando uma pessoa verbaliza ‘eu nunca fiz mal a ninguém’, essa pessoa respeita a Deus, mesmo sem ter consciência da onipresença do nosso Pai Celestial. O nosso Criador encontra-se em tudo que manifesta vida e cultiva o que aparenta inerte. Se uma pessoa diz ‘eu nunca perdi uma oportunidade de ajudar uma pessoa necessitada, por isso não me culpo por ato omissivo na prática da boa ação’, essa pessoa é um instrumento da Vontade Divina. O nosso Pai Celestial fala e executa boas ações por intermédio dos seus filhos, mesmo que estes não saibam que estão sendo um sagrado instrumento da Vontade Divina. O nosso Redentor revela-nos tais providências ao orientar-nos através da parábola: “Quando o Filho do Homem voltar na sua glória e todos os anjos com ele, se sentará no seu trono glorioso. Todas as nações se reunirão diante dele e ele separará uns dos outros, como o pastor separa as ovelhas dos cabritos. Colocará as ovelhas à sua direita e os cabritos à sua esquerda. Então, o Rei dirá aos que estão à direita: ‘Vinde, benditos de meu Pai, tomai posse do Reino que vos está preparado desde a criação do mundo, porque tive fome e me destes de comer; tive sede e me destes de beber; era peregrino e me acolhestes; nu e me vestistes; enfermo e me visitastes; estava na prisão e viestes a mim’. Os justos lhe perguntarão: ‘Senhor, quando foi que te vimos com fome e te demos de comer, com sede e te demos de beber? Quando foi que te vimos peregrino e te acolhemos, nu e te vestimos? Quando foi que te vimos enfermo ou na prisão e te fomos visitar?’ Responderá o Rei: ‘Em verdade eu vos declaro: todas as vezes que fizestes isso a um destes meus irmãos mais pequeninos, foi a mim mesmo que o fizestes.’ Ele se voltará em seguida para os da sua esquerda e lhes dirá: ‘Retirai-vos de mim, malditos! Ide para o fogo eterno destinado ao demônio e aos seus anjos. Porque tive fome e não me destes de comer; tive sede e não me destes de beber; era peregrino e não me acolhestes; nu e não me vestistes; enfermo e na prisão e não me visitastes’. Também estes lhe perguntarão: ‘Senhor, quando foi que te vimos com fome, com sede, peregrino, nu, enfermo, ou na prisão e não te socorremos?’. E ele responderá: ‘Em verdade eu vos declaro: todas as vezes que deixastes de fazer isso a um destes pequeninos, foi a mim que o deixastes de fazer’. E estes irão para o castigo eterno, e os justos, para a vida eterna.” Em verdade é dito: o amor fraternal é a própria ação Divina em assistir os seus filhos carentes na caminhada do auto encontro, do reencontrar-se. O respeito e o amor para com os seus irmãos é uma sublime forma de amar e respeitar a Deus. Medite e pense nisto.
Arca da Sagrada Aliança – Movimento Cristão