A PÁSCOA E O DIVINO SACRIFÍCIO – 

A palavra páscoa advém do hebraico “pesah”, que significa passagem. É celebrada com deferência pelo povo Hebreu, memorando a sua libertação da escravidão egípcia. O nosso Mestre, fiel à sua linhagem carnal, também, no momento certo, celebrou a sua Páscoa juntamente com os seus Apóstolos, não em festa de satisfação carnal, mas iniciando uma nova Aliança entre a Fonte da Vida e a Alma Humana – A Sagrada Aliança. O nosso Redentor transformou a festa de Páscoa em um ato sagrado, um ato de amor voltado a libertar as almas humanas das correntes da escravidão dos prazeres carnais e do apego ao transitório que só frutificam sofrimentos atrozes. Na Páscoa celebrada pelo nosso Redentor, este deixou bem claro a importância de ser amor e por amor se sacrificar para libertar as almas das correntes tenebrosas da ilusão. Assim, o nosso Redentor, o Cristo-Jesus, na Sagrada Ceia selou a Nova Aliança, ao proferir: “Isto é o meu corpo oferecido em favor de vós; fazei isto em memória de mim.” Da mesma maneira, depois de cear, pegou o cálice, explicando: “Este cálice significa A NOVA ALIANÇA NO MEU SANGUE, derramado em vosso benefício.” Em verdade é dito: o pão que simboliza o corpo do Cristo é a renúncia e o desapego que cada pessoa deve proceder e, pelo exemplo, assim fazer. E o vinho é o sacrifício que cada pessoa deve fazer em benefício dos seus irmãos sem medir esforços. Os verdadeiros mensageiros do Pai Celestial encontram-se mergulhados nesta dimensão com o objetivo de salvar almas afogadas nas ilusões dos prazeres. Quando o Salvador proferiu ‘fazei isto em memória de mim’, pediu que fossemos exemplos dele, em sacrifício, renúncia e amor, não apenas em celebrações solenes. Medite e pense nisto.

 

 

 

Arca da Sagrada Aliança – Movimento Cristão 

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