A POSIÇÃO BRASILEIRA NAS RELAÇÕES EXTERIORES –
O Brasil se moveu durante anos a fio procurando seu espaço, mostrando ser um país não alinhado, com curtos senões, tentando manter uma política independente, mesmo completamente identificado culturalmente com o ocidente. Na monarquia a única das Américas pelo comportamento de D. Pedro II mostrando um homem culto, estudioso, letrado, poliglota, realizando diversas viagens, iniciou o processo de consolidação da economia cafeeira, ao final do segundo império.
No período Getulista o marco da industrialização nacional com Volta Redonda a custas da Base Aérea de Natal cedida aos Americanos, e entrada na guerra com Força Expedicionária Brasileira, com diversos êxitos sendo um dos maiores a conquista de Monte Castelo soube valorizar o ingresso brasileiro, dando partida à industrialização que veio a se consolidar com Juscelino com uma aliança de PSD e PTB.
Na fase da ditadura civil/militar, mesmo com a guerra fria, o Brasil não se comportava como país totalmente alinhado, mas, tentando conseguir um espaço de liderança do terceiro mundo, baseando uma postura na autodeterminação dos povos, postulado moldado pelos anglo-americanos durante a segunda guerra, nos tratados internacionais, nas negociações dos conflitos, no respeito a ONU e seus organismos.
No processo de construção das liberdades democráticas, tendo como marco a promulgação da Constituição de 1988, com um mundo de economia e desafios já globalizados, com o incremento das vendas dos produtos primários brasileiros, tanto minerais, como também, do agronegócio, importantes itens para o equilíbrio do balanço comercial, as relações exteriores está sendo construída nos fundamentos não alinhados e formação de blocos.
O Brasil com os países irmãos sul-americano vem construindo o Mercosul, com a possibilidade de relações comerciais diretamente com outros blocos, principalmente com a União Europeia, pugnou pela formação do BRICS, aparando arestas e encontrando as unidades, com os países de língua portuguesa buscando as origens de natureza histórica e com muito jeito a liderança, que poderia ser natural de Portugal.
A toda momento se procura espaço e assento nos organismos internacionais, por questões de civilidade, humanidades, científicas, acadêmicas, ambientais, de paz e não poderia deixar de ser, igualmente em face das relações econômicas e comerciais, no fortalecimento de estruturas para melhorar a qualidade vida da população, promovendo conferências e encontro internacionais com a produção de cartas de reconhecimento internacional.
Assim o Brasil deve se portar através de relações de Estados, nos fóruns adequados, na formação de consensos, nas relações amistosas e negociadas, com profissionais de carreira com bases científicas como vem pontuando o Instituto Rio Branco, e não derrapando em declarações com arroubos sem nenhum preparo, se colocando na contramão da História com a questão ambiental, ou fragilizando as relações de trabalho, colocando em dúvidas os produtos brasileiros.
As relações exteriores não podem ser pessoais, de cunho político e ideológico, como aconteceu com a Argentina, o principal parceiro da América do Sul, ou tentando tomar partido nas eleições americanas, declarando apoio a Trump, derrotado nas eleições, demorando em saudar o vitorioso, isolando o país, trazendo um avalanche de problemas, procurando conflitos completamente desnecessário, que pode ter repercussão de natureza econômica, atrasando o país.
Evandro de Oliveira Borges – Advogado
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