A SÍNDROME MAQUIAVEL, ASSOCIADA A ALGUMAS PSICOPATIAS –
Apesar de não ser reconhecida na comunidade científica, a Síndrome Maquiavel é um conjunto de características que podem estar presentes em pessoas com o diagnóstico de Psicopata. Inspirado no comportamento de Nicolau Maquiavel, como manipulador, a falta de empatia, a busca pelo poder e o uso de estratégias capciosas para atingir seus objetivos pessoais, são comportamentos que caracterizam essa síndrome.
A convivência com psicopatas gananciosos pode representar alguns riscos significativos para pessoas envolvidas nas suas relações sociais. Eles são hábeis em manipular e explorar pessoas em busca de seus objetivos, na sua maioria financeiros. Utilizam táticas enganosas e estratégias psicológicas para obter vantagens pessoais. A convivência com esses psicopatas gananciosos pode ser emocionalmente traumática e desgastante. A falta de empatia e desprezo pelos sentimentos leva a abusos emocionais, manipulações e opressões mentais causando danos psicológicos graves nas pessoas envolvidas.
Outra característica do psicopata ganancioso é o distanciamento social alienando e afastando pessoas ao seu redor. Tendem a ser narcisistas, egocêntricos e não se preocupam com relacionamentos interpessoais, levando ao isolamento daqueles que convivem com eles, como familiares, companheiros de trabalho e antigos amigos. Em casos extremos, os psicopatas gananciosos podem colocar em risco a segurança física e emocional das pessoas que estejam em seu caminho dificultando atingir os seus objetivos.
O psicopata tem um transtorno de personalidade caracterizado por um padrão persistente de comportamento antissocial e desprezo pelas normas sociais de uma convivência saldável e equilibrada.
Não é fácil um diagnóstico preciso, pois varia muito da abordagem teórica e dos critérios diagnósticos utilizados.
As várias características associadas às personalidades psicopáticas dificultam ainda mais o diagnóstico e possíveis condutas terapêuticas. Falta de empatia, manipulação de mentiras, um charme social envolvente, ausência de culpa ou responsabilidade e um comportamento antissocial, são algumas das muitas variáveis associadas a essa patologia.
É isso amigos, frequentemente temos que conviver em nossa sociedade e até em nossas famílias com pessoas com essas características. Compete a cada um definir a sua opção dessa convivência, que nem sempre é fácil ausentar-se do problema. O cuidado é não se contaminar e procurar impedir que esses comportamentos sejam transmitidos para novas gerações que convivem perto deles.
Maciel Matias – Médico mastologista, [email protected]