A TRANSFORMAÇÃO INTERIOR –
Então lhes disse: “Agora, levem um pouco do vinho ao encarregado da festa”. Eles assim o fizeram, e o encarregado da festa provou a água que fora transformada em vinho, sem saber de onde este viera, embora o soubessem os serviçais que haviam tirado a água. Então chamou o noivo e disse: “Todos servem primeiro o melhor vinho e, depois que os convidados já beberam bastante, o vinho inferior é servido; mas você guardou o melhor até agora”.
– O capítulo 2 do Evangelho, segundo o Apóstolo João, narra dois eventos. No primeiro, Jesus transforma água em vinho, em um casamento; no segundo, Jesus faz o que ficou conhecido como “a purificação do templo”.
– Esses dois fatos são de domínio de todos os cristãos. Mas, que lição podemos extrair deles? Analisemos o primeiro.
– Numa festa de casamento faltou vinho. Isso é um constrangimento para qualquer pessoa, em qualquer época. Maria, mãe de Jesus, sensibilizada, pede ao filho que faça alguma coisa, que minimizasse a vergonha pela qual passaria aquela família diante seus convidados, caso nada fosse feito. Jesus, mesmo sabendo que não foi pra esse tipo de coisas que desceu ao mundo, cuidou de consertar a imprevidência dos noivos. Por amor aos noivos e à família deles, Jesus não só lhes proporcionou vinho em quantidade suficiente, mas também em qualidade superior.
– Semelhantemente, Ele cuida de cada um de nós; Ele nos transforma em pessoas melhores e cuida para que nada nos falte.
– Agora, vejamos a segunda parte do capítulo.
“Então ele fez um chicote de cordas e expulsou todos do templo, bem como as ovelhas e os bois; espalhou as moedas dos cambistas e virou as suas mesas. Aos que vendiam pombas disse: ‘Tirem estas coisas daqui! Parem de fazer da casa de meu Pai um mercado!‘”
– Esta é a parte que ficou conhecida como “a purificação do templo”.
– Algumas pessoas consideram essas atitudes atribuídas a Jesus muito fortes, incompatíveis com Sua personalidade.
– Sem contestar o texto bíblico, chamamos a atenção para o fato de ser Jesus um profeta, e como tal tinha legitimidade para reputar como imprópria aquela situação.
– Mas, o podemos aprender com esse episódio?
– São muitas as lições que podemos extrair desse acontecimento.
– Assim como Jesus queria deixar limpo e adequado aquele lugar de adoração a Deus – como haveria de ser -, assim também devemos fazer do nosso lar, do local de trabalho, do lugar onde vivemos, um lugar de adoração e comunhão com Deus. O nosso corpo, por ser o templo do Espírito Santo, deve estar sempre pronto e “arrumado” para recebê-Lo e mantê-Lo em convívio constante conosco.
– Sabemos que Deus é onipresente. No entanto, até que nós identifiquemos com o ser divino que somos e nos dissolvamos em Cristo – libertos dos cinco sentidos e da prisão do tempo e do espaço -, ainda se faz necessário cuidarmos do exterior, até que o interior se manifeste com todo o seu esplendor e glória.
– Portanto, cuidemos do nosso corpo como templo do espírito; cuidemos de nossas casas como um lar onde Deus habita; cuidemos do ambiente de trabalho como se Deus trabalhasse pelas nossas mãos; enfim, façamos do planeta terra e desta dimensão um lugar sagrado, alegre e feliz. Assim, transformaremos em luz toda toda treva que se nos apresente, mediante o amor do Cristo que nos enche o coração. Amém!
Arca da Sagrada Aliança – Movimento Cristão