ABSURDOS CONCEITUAIS: SEXO, RAÇA E LÍNGUA –
Temos observado determinados radicalismos sobre alguns temas que são verdadeiros absurdos. O mais grave é que a maioria das pessoas aceita sem questionar. Está havendo uma verdadeira inversão conceitual. Um caso recente para ilustrar foi a demissão de Maurício Souza, jogador de vôlei pelo Minas Tênis Clube, por “declarações homofóbicas”. O jogador postou uma foto de um super-homem gay com a seguinte legenda: “Vai nessa que vai ver onde vamos parar”. Se a característica do Superman (criado pela dupla de autores de quadrinhos Joe Shuster e Jerry Siegel) apresentado desde os anos 1930, no cinema, rádio, televisão, literatura e vídeo game, como um super-herói, com alto grau de masculinidade, porque não se espantar com um Superman retratado como homossexual? A pressão foi tão grande que o próprio Maurício além de ser demitido ainda se retratou.
Não vejo, no episódio relatado acima, nenhuma homofobia, até porque as histórias em quadrinhos são lidas principalmente por crianças que poderão ficar confusas. Há pouco tempo o próprio Jesus Cristo foi levado ao cinema como Gay e ninguém podia reclamar porque era taxado de homofóbico, conservador, superado e outros termos degradantes. O que está havendo é uma verdadeira HETEROFOBIA. Os binários – homens e mulheres – devem ser tão respeitados quanto as demais opções sexuais.
Outro exagero é considerar tudo racismo. Assisti outro dia um negro cuspindo na cara de um policial branco que reagiu à altura, com proporcionalidade. A imprensa considerou a reação racismo. E se fosse o contrário, se o branco cuspisse na cara do policial negro e este reagisse? Seria o que? Racismo invertido? Ou o branco seria acusado de racismo por cuspir no policial negro?
Alguns beócios radicais estão querendo até mudar o português. Você não pode dizer “a coisa está preta” não tem nada a ver com a raça negra, apenas que não estou enxergando clareza, problema sem solução; evitar o uso de “denegrir” por ser sinônimo de obscurecer, aguarentar, enegrecer, enlodar, escurecer, infamar, macular, manchar. É o chamado patrulhamento vocabular para palavras que são antíteses: claro/escuro, dia/noite, preto/branco, etc. A burrice dos que defendem essa causa é irritante e sem lógica.
Daqui a pouco as pessoas de cor branca não vão aceitar você dizer “deu um branco, não me lembro de nada”; “Entregou o questionário em branco”; “o susto foi tão grande que fiquei branco”. Você estaria acusando a raça branca de desmemoriada, analfabeta e despreparada, além de covarde. Você não poderá dizer que alguém “amarelou” porque os chineses vão se sentir ofendidos por acusá-los de perder a coragem diante de situação difícil, perigosa, embaraçosa, medrar. Daqui a pouco iriam faltar palavras para nos expressarmos, quando os pardos, mestiços, índios, e outras raças começassem com essa frescura. Todo homem pertence a apenas uma espécie, o Homo Sapiens, seja ele de uma raça ou outra e cada palavra tem o seu significado no contexto em que se encontra.
Outro problema insuportável é com a língua, o uso do masculino, do feminino e do neutro. Se numa solenidade o mestre de cerimônia falar: todas as pessoas aqui presentes permaneçam sentadas. Nessa frase estão incluídos homens e mulheres. Não há necessidade de falar “sentados” e “sentadas”, pois os de sexo masculino também são pessoas. Quando eu digo que os brasileiros são trabalhadores, sérios e honestos, não há necessidade de me referir “às brasileiras” como inventou o José Sarney: Brasileiros e brasileiras… Mas, infelizmente, está ficando em moda esse preciosismo de “todos” e “todas”; “Et cetera” e “Et cetero”…
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Brilhante o artigo de Armando Negreiros.
Já ultrapassamos os limites do absurdo.
Respeitem-se pessoas e suas convicções.
Tentar impor valores individuais ou de grupos à outrem não é admissível.
Hoje é quase impossível conversar sobre certos temas tamanho o policiamento existente.
Hoje tudo é racismo ou algum tipo de fobia oi coisas do gênero.
Parabéns ao editor e ao articulista.