Batida foi registrada no KM 18 da estrada Manoel Urbano (Foto: Iranilson Valente / Rede Amazônica)
Batida foi registrada no KM 18 da estrada Manoel Urbano (Foto: Iranilson Valente / Rede Amazônica)

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) registrou no ano passado 89.318 acidentes graves em estradas federais, que provocaram a morte de 6.244 pessoas, segundo balanço divulgado nesta sexta-feira (19).

O número de acidentes graves é 7,5% menor que o verificado em 2016, mas as mortes caíram apenas 2,7%. Outras 83.978 pessoas ficaram feridas, contra 87.006 em 2016.

A redução dos números de violência no trânsito caíram mesmo com um aumento de cerca de 11% da frota circulante, para um total de 96,7 milhões de veículos, afirmou a PRF.

De acordo com o verificado por policiais no local dos acidentes, a falta de atenção dos motoristas foi a causa provável de 34 mil feridos e de 1.844 mortes, ou quase 30% do total de vidas perdidas.

A velocidade acima do permitido foi a segunda maior causa, com 1.007 mortes e 9,6 mil feridos.

Minas Gerais viu o maior número de acidentes (14.398) e de mortos em suas estradas: 834 pessoas. Paraná (11.065) e Santa Catarina (10.628) também registraram níveis altos.

Segundo a PRF, estes estados possuem malha viária grande e um fluxo maior de veículos.

O volume de multas aplicadas pela PRF em 2017 cresceu 4,8%, com relação ao ano anterior, para um total de 5,85 milhões. Cerca de 40% das autuações, ou 2,32 milhões, foram por transitar em velocidade superior à máxima permitida em até 20%.

A segunda infração mais cometida pelos motoristas foi trafegar sem o farol aceso durante o dia, com 905 mil autuações em 2017. A exigência entrou em vigor em 2016, e muita gente ainda não tem o conhecimento da lei, segundo a PRF.

Os policiais também realizaram mais de 2 milhões de testes de bafômetro e flagraram 19.085 motoristas dirigindo depois de beber álcool – um aumento de 6,9% sobre o registrado no ano anterior.

Do total de motoristas embriagados, 5.994 foram detidos por apresentar índice de álcool elevado.

Fonte: G1

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