ACIRRAMENTO DO CONTÁGIO, MEDIDAS RESTRITIVAS E SOLIDARIEDADE – Evandro de Oliveira Borges

ACIRRAMENTO DO CONTÁGIO, MEDIDAS RESTRITIVAS E SOLIDARIEDADE –

​​A expansão do coronavírus é evidente, não se podem contestar números, e em situação de muita complexidade, pela quantidade de óbitos, pela lotação dos leitos nos hospitais, pela falta de UTIs disponíveis, pela ausência de insumos, até de oxigênio levando as famílias a muita incerteza, que não desejam seus entes queridos acometidos com o coronavírus.

​​O Prefeito do Rio de Janeiro e de Niterói foram obrigados a fazerem um pronunciamento conjunto, ouvindo os seus comitês científicos, adotaram as mesmas medidas nas duas cidades metropolitanas do Rio de Janeiro, diante do aumento dos casos, com a espera dramática de leitos, pelo prazo de dez (10) dias, fechando bares, restaurantes, mantendo os serviços considerados essenciais.

As organizações econômicas fizeram um chamamento à nação para um melhor tratamento a covid-19, principalmente, fundada na vacinação como maneira de salvar vidas e ao mesmo tempo dar continuidade as relações econômicas e sociais em boas condições, é um apelo de certa forma que surpreendeu pela representatividade das instituições econômicas.​​

O Governo do Estado e as Municipalidades, principalmente Natal, depois de idas e vindas, conseguiram chegar a um consenso e adotaram medidas conjuntas, claro, contrariando interesses, e apelos pela manutenção dos serviços não considerados essenciais, mas, finalmente, foram adotadas de forma conjunta, mesmo sendo desagradáveis, em face do isolamento social.

​​O apelo do Ex-Presidente Michel Temer no sentido de revisão de convicções em relação ao enfrentamento ao covid – 19 do atual Presidente, pois seria uma postura de Estadista não obteve nenhum efeito prático, pelo contrário afirmou que precisam convencer a mudar a sua posição, talvez, os números da saúde ainda não sejam suficientes para o convencimento.

O momento é de medidas restritivas, de muitos cuidados para evitar a expansão do coronavírus, principalmente, para as pessoas quem tem comorbidades, doenças consideradas crônicas que ficam mais expostas, e a recuperação passa a ser duvidosa, haja vista, o histórico da doença, como se manifesta em cada pessoa e o atual quadro da saúde pública e privada brasileira.

​​Assim diante das condições e do contexto do colapso da saúde, da exaustão dos profissionais de saúde, e das medidas restritivas, enseja-se a solidariedade, para com aqueles que estão na informalidade, na distribuição de cestas básicas, na compra de produtos nas empresas do bairro e da cidade, novamente, a mão estendida do início da pandemia.

 

 

 

 

 

Evandro de Oliveira Borges – Advogado

As opiniões contidas nos artigos são de responsabilidade dos colaboradores
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