Renatta Borsatto Miranda e Antônio Neto foram condenados pela morte do hoteleiro Ademar Miranda em Natal — Foto: Acson Freitas/Inter TV Cabugi
Renatta Borsatto Miranda e Antônio Neto foram condenados pela morte do hoteleiro Ademar Miranda em Natal — Foto: Acson Freitas/Inter TV Cabugi

Foram condenados na madrugada deste sábado (13), após três dias de julgamento, os dois acusados de planejarem o assassinato do hoteleiro Ademar Miranda Neto, de 58 anos – crime ocorrido em junho de 2016, em Natal. Martha Renatta Borsatto Messias Miranda, viúva da vítima e considerada a autora do homicídio, pegou 20 anos de prisão. Já Antônio Ribeiro de Andrade Neto, namorado dela, o coautor do crime, a 14 anos de reclusão.

O júri, que começou na manhã da quarta-feira (10), foi presidido pelo juiz José Armando Pontes Júnior e aconteceu no Tribunal do Júri do Fórum Miguel Seabra Fagundes, no bairro de Lagoa Nova, na Zona Sul da capital potiguar. Três homens e quatro mulheres compuseram o júri popular.

Ao todo, 14 pessoas foram ouvidas: os dois réus e mais 14 testemunhas, sendo cinco de acusação e sete como testemunhas de defesa. Ao longo desta sexta, aconteceram os debates entre os advogados dos réus e os promotores do Ministério Público, encarregados pela acusação.

O crime

Ademar Miranda era proprietário de um hotel na praia de Ponta Negra, na Zona Sul de Natal. Ele foi morto na noite de 7 de junho de 2016 na Avenida Engenheiro Roberto Freire, uma das mais movimentadas da cidade. O hoteleiro estava dirigindo quando dois homens se aproximaram do carro dele e efetuaram os disparos.

No dia 8 de dezembro, a viúva de Ademar, a estudante de Direito Martha Renatta Borsatto, foi presa suspeita de ser a mentora do crime. De acordo com a Polícia Civil, Renatta caiu em contradição várias vezes durante o depoimento e tentou coagir testemunhas.

Em entrevista um dia depois da prisão, a viúva negou participação no crime. “Não tinha motivos para matar ou mandar matar o Ademar. Embora ainda fôssemos casados, já estávamos em fase de separação. Mesmo assim, por causa dos nossos três filhos, mantínhamos um bom relacionamento. Ele dormia duas ou três vezes por semana lá em casa. Foi o que aconteceu no dia da morte dele, por exemplo”, contou Renatta. Os filhos do casal tinham 10, 8 e 4 anos na época do crime.

Já Antônio Ribeiro de Andrade Neto, foi preso na 5ª Delegacia de Polícia no momento em que prestava queixa contra uma testemunha do crime. Ele também nega qualquer envolvimento no assassinato.

Fonte: G1RN

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