O atacante Neymar criticou duramente o árbitro chileno e defesa irá citar provocação do bandeira

Enquanto a CBF prepara a tese de defesa de Neymar por sua expulsão no jogo da seleção brasileira contra a Colômbia – um dos argumentos deverá ser de que foi provocado -, a Conmebol bate cabeça sobre a punição a ser aplicada ao craque. No momento está valendo o seguinte, segundo a própria entidade: Neymar está suspenso por apenas uma partida, por ter recebido dois cartões amarelos (contra Peru e Colômbia). O vermelho que levou após o jogo com os colombianos será alvo de definição do Tribunal Disciplinar hoje (19).

Inicialmente, a entidade havia anunciado que Neymar estava suspenso por duas partidas, ou seja, também não jogaria as quartas de final caso o Brasil passe.

No entanto, parece ter prevalecido o entendimento de que a expulsão, ainda que com cartão vermelho direto (e não segundo amarelo na mesma partida) é passível de julgamento pelo Tribunal Disciplinar. A tese, aliás, era defendida no final da manhã pelo presidente do órgão, o brasileiro Caio César Rocha. “Pela minha interpretação do regulamento ele (Neymar) está suspenso da partida contra a Venezuela. O (cartão) vermelho eu acho que engloba o amarelo, mesmo sendo direto. Pelo vermelho não se acumula suspensão automática”, disse.

Defesa
A CBF já foi notificada e prepara a defesa para tentar livrar Neymar. O diretor jurídico da entidade, Carlos Eugênio Lopes, vai alegar que o atacante pensou que a bola ainda estivesse em jogo quando acertou o lateral-esquerdo Armero depois do fim do jogo.

Em outra parte da defesa, a CBF partirá para o ataque e acusará o assistente Carlos Astroza de ter desestabilizado o jogador brasileiro. Segundo o próprio Neymar e de membros da comissão técnica, o atacante foi chamado várias vezes de “piscinero”, pelo assistente numa referência, em espanhol, a quem se joga muito em campo.

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