A agência humanitária das Nações Unidas afirma que 20 dos 36 hospitais da Faixa de Gaza não estão mais funcionando. Entre eles está o Al Shifa, o maior do território palestino e que abriga mais de 2 mil pacientes, além de ser o único que tinha capacidade para tratar casos muito graves.

O hospital Al Shifa está sem combustível para manter os geradores funcionando desde sábado (11), o que levou à morte de três bebês prematuros e outros quatro pacientes, segundo o Ministério da Saúde do Hamas. A informação, no entanto, não foi verificada de forma independente.

Israel confirma os combates ao redor do hospital alegando que o Hamas mantém um centro de comando no subterrâneo do Al Shifa e acusa os terroristas de usarem pacientes e médicos como escudos humanos. O diretor do hospital e o ministério da saúde do Hamas negam essa informação.

Segundo um porta-voz, o Al Shifa precisa de material, combustível e uma garantia de passagem segura para retirar 600 pacientes imediatamente.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) afirma que 36 bebês que precisam de cuidados intensivos correm risco de morrer. Israel diz que está ajudando a remover os recém-nascidos e divulgou ontem imagens de soldados levando combustível para o gerador das incubadoras.

A situação é caótica também em outras unidades de saúde. Em um hospital, médicos atenderam um paciente com a luz da lanterna do celular.

Israel cortou o combustível de gaza desde os ataques terroristas de 7 de outubro e acusa o hamas de armazenar diesel e não repassar aos hospitais.

Fonte: G1

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