De um lado, o barulho do trator cortando a terra e, do outro, o trabalho habilidoso e certeiro de seu Antônio de França com a matraca, equipamento usado para depositar as sementes de feijão no campo. Esse ano, o agricultor do acampamento Santa Catarina, na zona rural de Apodi, está com pressa pra deixar tudo prontinho pro inverno. E essa pressa toda pra plantar tem um motivo.
“Já plantei porque a chuva chegou e minha sina é plantar logo, porque eu sou agoniado para plantar. E vou plantar mais ainda. Aproveita a chuva. Se nascer, tudo bem. Se não nascer, planta quando chover de novo”, explica Seu Antônio.
O plantio na propriedade do Seu Antônio deve durar cerca de quatro dias, mas os primeiros sinais de um bom período chuvoso antecipado na região já começam a aparecer. Parte da área que ele preparou já recebeu as primeiras sementes de feijão na semana passada e as plantas já estão brotando.
“Ano passado eu plantei no final de fevereiro. Mas agora eu plantei logo. E vou plantar com fé em Deus, que vai chover mais e eu vou colher minha safra”, acredita.
Essa é a confiança do homem do campo. O agricultor Wesley Carlos também não quis esperar muito e já se adiantou no plantio de sequeiro, tipo de cultivo que espera apenas pela água da chuva. Na região do semiárido potiguar, tradicionalmente os períodos das chuvas se concentram entre os meses de fevereiro a maio, mas esse ano foi diferente.
“Quando tem chuva, a gente já começa a se preparar pra plantar. A gente acha melhor aproveitar o molhado. Estando molhado, a gente já decidiu plantar”, justifica Wesley.
De um lado, o barulho do trator cortando a terra e, do outro, o trabalho habilidoso e certeiro de seu Antônio de França com a matraca, equipamento usado para depositar as sementes de feijão no campo. Esse ano, o agricultor do acampamento Santa Catarina, na zona rural de Apodi, está com pressa pra deixar tudo prontinho pro inverno. E essa pressa toda pra plantar tem um motivo.
“Já plantei porque a chuva chegou e minha sina é plantar logo, porque eu sou agoniado para plantar. E vou plantar mais ainda. Aproveita a chuva. Se nascer, tudo bem. Se não nascer, planta quando chover de novo”, explica Seu Antônio.
O plantio na propriedade do Seu Antônio deve durar cerca de quatro dias, mas os primeiros sinais de um bom período chuvoso antecipado na região já começam a aparecer. Parte da área que ele preparou já recebeu as primeiras sementes de feijão na semana passada e as plantas já estão brotando.
“Ano passado eu plantei no final de fevereiro. Mas agora eu plantei logo. E vou plantar com fé em Deus, que vai chover mais e eu vou colher minha safra”, acredita.
Essa é a confiança do homem do campo. O agricultor Wesley Carlos também não quis esperar muito e já se adiantou no plantio de sequeiro, tipo de cultivo que espera apenas pela água da chuva. Na região do semiárido potiguar, tradicionalmente os períodos das chuvas se concentram entre os meses de fevereiro a maio, mas esse ano foi diferente.
“Quando tem chuva, a gente já começa a se preparar pra plantar. A gente acha melhor aproveitar o molhado. Estando molhado, a gente já decidiu plantar”, justifica Wesley.
“O solo está bem embebedado, com umidade suficiente para cortar. E esse preparo do solo agora é ideal porque a grade ela penetra com mais profundidade e vai proporcionar que o sistema radicular das plantas se desenvolva com maior profundidade. E no período que estiver com poucas chuvas, ele vai absorver a água mais profundamente”, explica o especialista.
E não é só o agricultor que se beneficia da terra molhada. Bastaram as primeiras chuvas para nascer o pasto, que alimenta o rebanho. Um alívio para o bolso do produtor, que no período de estiagem tem um gasto maior com a ração. Quando chove, a pastagem natural é a principal fonte de alimento para os bichos.
Um bom período chuvoso muda a dinâmica do município ao longo do ano, principalmente em Apodi, que tem cerca de 50% da população vivendo na zona rural. Fartura pro homem do campo e movimentação na economia da cidade.
“Para se ter uma ideia, a prefeitura está investindo R$ 500 mil no programa do corte de terra e o retorno esperado é R$ 16 milhões. Além disso, a gente espera a renovação das águas e fortalecer também outra cadeia importante que é a da apicultura. E é através desses produtores que chega alimento nas nossas mesas”, afirma Raimundo Moisés, coordenador de agricultura de Apodi.
Fonte: G1RN
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