Uma nova onda de calor chega em São Paulo nesta segunda-feira (05), e deve permanecer até a próxima sexta-feira (09). — Foto: Aloisio Mauricio/FotoArena/Estadão Conteúdo
Uma nova onda de calor chega em São Paulo nesta segunda-feira (05), e deve permanecer até a próxima sexta-feira (09). — Foto: Aloisio Mauricio/FotoArena/Estadão Conteúdo

A cidade de Água Clara (MS) registrou 44,6°C nessa segunda-feira (5), recorde de temperatura na atual onda de calor no país, de acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).

A marca, segundo o Inmet, também “entra para a história recente como a maior temperatura registrada no Brasil desde 2006”, empatando com medição anterior obtida em Bom Jesus do Piauí.

Outras cidades de Mato Grosso do Sul também registraram recordes e calor acima dos 40°C nesta segunda. Além de MS, o calor extremo também atingiu regiões do estado de São Paulo.

Outros marcos registrados nesta segunda, segundo o Inmet:

  • Campo Grande (MS) – 41°C, novo recorde histórico, superando os 40,8°C de quarta (30).
  • São Gabriel do Oeste (MS) – 42,3°C, recorde, marca anterior (41,3°C) era de domingo (4).
  • Coxim (MS) – 43,7°C, perto do recorde (44,1°C) registrado em 30/09.
  • Paranaíba (MS) – 43,6°C, novo recorde, maior na série desde 1971 (anterior era de 30/09 com 42,8°C).
  • Jales (SP) – 41,9°C, novo recorde, já que supera os 41,7°C verificados em 30/09.
  • No estado de São Paulo, outras medições acima dos 41°C ocorreram em Votuporanga (41,8°C), em Ibitinga (41,2°C) e em Barretos (41,1°C).

Na capital paulista, a temperatura máxima desta segunda-feira (5) no Mirante de Santana foi de 35,9°C, valor registrado perto das 15h, 5° maior valor do histórico de 1943-2020 para um mês de outubro.

Bloqueio e previsão

Segundo o Inmet, a causa do calor extremo é um “bloqueio atmosférico que se instalou na área central do Brasil”. O calor continua intenso até a quinta-feira (8), mas o instituto diz que uma mudança gradual de padrão atmosférico ocorre a partir desta terça-feira.

“Embora o calor prossiga com força, ainda com potencial de recordes entre o centro-norte de SP e o nordeste do MS, gradual aumento de umidade, virá em parte através dos ventos de noroeste amazônicos que começam a ficar mais úmidos nesta época do ano, da brisa marítima que vem do Oceano Atlântico, de áreas de instabilidade e aproximação de frente fria do sul do País nos próximos dias”, explilca o Inmet.

“Chuva mais regular e mais generalizada é prevista a partir da próxima quinta-feira e sobretudo a partir da sexta-feira (9) quando o padrão de bloqueio atmosférico deve ser rompido e a umidade alcança também o centro e Sudeste do país”, informa o instituto.

Fonte: G1

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