O ator Alec Baldwin não entregou seu telefone às autoridades que investigam o disparo que matou uma cineasta em um set de filmagens no Novo México em outubro, informou a polícia nessa quinta-feira (13).

Baldwin, de 63 anos, manipulava a arma enquanto ensaiava uma cena do faroeste “Rust” com a diretora de fotografia Halyna Hutchins, de 42, que morreu no incidente.

O ator afirmou em uma entrevista que não puxou o gatilho do revólver, apenas o engatilhou. Pouco antes do disparo, Baldwin recebeu a arma de um assistente de produção que o informou que a mesma estava “fria”, jargão cinematográfico que indica que ela é inofensiva.

Uma das questões investigadas pela polícia é como munição real entrou no set de “Rust”, um longa de baixo orçamento que Baldwin estrelava e coproduzia.

Os investigadores obtiveram um mandado para apreender o celular de Baldwin em dezembro, em busca de “evidências”. Segundo a ordem judicial que respalda o pedido, o ator havia trocado e-mails com a armeira do filme para discutir que tipo de arma seria usada na cena que acabou sendo fatal.

Após conversas malsucedidas com os advogados de Baldwin, a polícia recorreu ao promotor distrital de Santa Fé, que “por razões jurisdicionais” iniciou negociações para que o ator entregasse seu telefone “voluntariamente”.

No sábado, Baldwin postou um vídeo no Instagram em que, entre outros assuntos, comenta a questão do celular. Ele afirma estar disposto a colaborar com a polícia, mas argumentou que a entrega “é um processo que leva tempo”.

Segundo ele, as autoridades do Novo México precisam passar pelas do estado de Nova York, onde reside, para concretizar o procedimento.

Baldwin disse em entrevista à rede de TV ABC que não se sente culpado ou responsável pela morte de Hutchins.

Fonte: G1

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