ALEGRIA – MAGIA QUE FORTALECE –
Se, a inteligência é luz nas tormentas; se, vivendo em plenitude a felicidade, cada dia poderá ser considerado como “uma vida inteira”; se, cada rebento que nasce, nos trás a certeza de que Deus ainda não perdeu a esperança nos homens, assim, também, é importante que nunca esqueçamos a eterna criança que habita dentro de nós, pois, é ela que, em qualquer momento de nossa existência, tem a capacidade de, ao mesmo tempo, nos transportar ao passado e conviver com o presente, sempre nos lembrando sentimentos, que nunca deixarão de existir, tais como: bondade, carinho, respeito, amor, caráter, decência e, principalmente, alegria.
Alegria, esta palavra mágica, que não está nas coisas, mas, sim, em nosso subconsciente, revitalizando as lembranças dos bons tempos de outrora, quando brincávamos de “garrafão, polícia e ladrão, pega-pega, pique-esconde, pular elástico, estátua, contar histórias, barra-barra, amarelinha, forca, soltar peão e empinar pipa”.
É a alegria que nos enche de felicidade, por um dia termos jogado “bola de gude”, aquele joguinho inocente, com esferas de vidro maciço, normalmente escuras, manchadas ou intensamente coloridas, que, colocadas estrategicamente entre os dedos polegar e indicador, eram arremessadas na direção de buracos cavados no chão, saindo vencedor aquele que voltasse primeiro, ao orifício inicial. Existia, também, o “desafio do triângulo”, onde as “ximbras” eram posicionadas no interior da “figura geométrica”, desenhada no leito da rua. Colocar sua “carambola” mais perto, priorizava o início do jogo na tentativa de acertar as bolas adversárias, atirando-as para fora do triangulo, ganhando-as. Terminava a contenda quando não mais existiam “bolinhas” para serem carimbadas.
É a alegria que sempre mantém nosso corpo contente, quer seja quando, somente de calção, corríamos descalços na rua de terra onde morávamos, tendo por companheiros “todos” os meninos da vizinhança, ou até mesmo hoje, quando, totalmente “vestido” passeamos em avenidas asfaltadas próximas de nossa moradia, sendo recomendado a usar “álcool gel” nas mãos, ao adentrar em um novo ambiente, cujos habitantes não passam de simples “condôminos”.
É a alegria que nos fortalece para convivermos com as maravilhas dos dias atuais, como os Iphones, Ipods, notebooks, 3G, televisão 3D, tablets, sem falar nos quadriciclos ou playstation.
Alegria pode ter tido a oportunidade de cantar “mustang cor de sangue” de Wilson Simonal; de ter dançado “BR 3” imitando Tony Tornado, de, nas domingueiras da Fenix, ter fotografado “Beto Batera e Paulo Sá”, com uma “Kodak Instamatic”; de ter torcido pelo CSA nos tempos de “Giraldo, Arcanjo e Canhoteiro”. Mas, alegria mesmo, é estarmos convivendo com os dias atuais, ao lado daqueles que amamos e queremos bem e, principalmente, sem deixarmos fenecer “o moleque” que comanda nossas emoções.
Alberto Rostand Lanverly – Presidente da Academia Alagoana de Letras
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