Sobrevoo mostra desmatamento em área da floresta amazônica em Manaus, no Amazonas. — Foto: REUTERS/Bruno Kelly/File Photo
Sobrevoo mostra desmatamento em área da floresta amazônica em Manaus, no Amazonas. — Foto: REUTERS/Bruno Kelly/File Photo

O acumulado de alertas de desmatamento em outubro de 2022 na Amazônia Legal foi de 904 km², um recorde para o mês na série histórica do Deter, que começou em 2015. Os números foram divulgados pelo Instituto de Pesquisas Espaciais (Inpe) nessa sexta-feira (11).

A Amazônia Legal corresponde a 59% do território brasileiro, e engloba a área de 8 estados (Acre, Amapá, Amazonas, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins) e parte do Maranhão.

Os alertas foram feitos pelo Sistema de Detecção de Desmatamento em Tempo Real (Deter), que produz sinais diários de alteração na cobertura florestal para áreas maiores que 3 hectares (0,03 km²) – tanto para áreas totalmente desmatadas como para aquelas em processo de degradação florestal (por exploração de madeira, mineração, queimadas e outras).

“Neste fim de mandato, há uma corrida de criminosos ambientais para derrubar a floresta, aproveitando o fato de que ainda têm um parceiro sentado na cadeira da presidência da República”, afirma Marcio Astrini, secretário executivo do Observatório do Clima. “Enquanto Lula está a caminho do Egito para se reunir com líderes do mundo inteiro na tentativa de resgatar a imagem do Brasil, Bolsonaro continua no país, implementando sua agenda de destruição ambiental.”

‘Campeões’ do desmatamento

 

O Pará foi o estado com maior área sob alerta de desmatamento: 435 km². Em seguida vieram Mato Grosso, com 150 km², Amazonas, com 142 km², e Rondônia, com 69 km².

O Acre teve 64 km² sob alerta; Roraima, 24 km²; o Maranhão, 18 km²; e o Amapá, 2 km².

Fonte: G1

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