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O GP do Brasil de Fórmula 1 acontece amanhã no autódromo de Interlagos, em São Paulo. Mas ele não passou à margem da crise econômica. Em sua 45.ª edição, a corrida perdeu importantes patrocinadores e deve apresentar prejuízo de US$ 30 milhões (cerca de R$ 98 milhões) neste ano. A maior baixa foi a Petrobras, que sofre com duras perdas econômicas em meio às investigações da Operação Lava Jato. A estatal petroleira vive momento ruim e fechou o terceiro trimestre deste ano com prejuízo de R$ 16,4 bilhões. O resultado negativo é o terceiro maior da história da empresa. A etapa brasileira também ficou sem o apoio da Shell.

Ontem o  chefão da Fórmula 1, Bernie Ecclestone, visitou o presidente Michel Temer em Brasília. Por sua vez, o piloto inglês Lewis Hamilton fez questão de mostrar mais uma vez seu apreço ao ídolo brasileiro Ayrton Senna. Ele vai repetir a homenagem feita no ano passado, e usará amanhã um capacete com as cores do Brasil, com uma bandeira do nosso país e até uma imagem do Cristo Redentor. Hamilton também elogiou Felipe Massa, que fará a sua última partida em Interlagos. ‘Essa é a última corrida de Felipe no Brasil, então eu desejo a ele um ótimo final de semana”, disse o britânico, que em 2008 conquistou o seu primeiro título justamente em cima de Felipe Massa no GP Brasil.

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