AMAZÔNIA DESPERTA INTERESSE DE NAÇÕES GLOBAIS –
O embaixador alemão no Brasil, Heiko Thoms, confirmou que o primeiro-ministro da Alemanha, Olaf Scholz, visitará o Brasil no próximo dia 30.
É uma visita importante, sobretudo considerando que as relações entre os dois países foram congeladas durante o governo Bolsonaro.
Brasil e Alemanha estão ligados por uma longa história econômica.
Se o Brasil tem apenas uma pequena participação, os investimentos diretos alemães no Brasil recentemente totalizaram 18 bilhões de euros (110 bilhões de reais).
Segundo números do Bundesbank (o banco central alemão), a cifra representa cerca de 5% do capital investido pelos germânicos em todo o continente americano e quase 2% de todos os investimentos diretos no exterior.
Pelo que se sabe o interesse atual dos germanos é a Amazônia e por isso se dispõem destinar mais recursos financeiros para custear projetos e ações de preservação ambiental desenvolvidos no país.
Não sou contra parcerias na Amazônia, mas é necessário muito cuidado para preservar os interesses nacionais.
Os países que contribuem para o Fundo da Amazônia não o fazem apenas por razões ambientais e equilíbrio do clima global.
Os olhos se voltam para o potencial de riqueza lá existente.
Preservar a Amazônia é essencial para o agronegócio, para a produção de alimentos e geração de energia.
O Rio Amazonas é responsável por quase um quinto das águas doces levadas aos oceanos no mundo.
O Acordo de Paris, firmado em 2015 e cujo objetivo é manter o aquecimento da temperatura média do planeta abaixo de 2°C, passa necessariamente pela preservação da Amazônia.
A Amazônia possui a maior biodiversidade, com uma em cada dez espécies conhecidas.
Também há uma grande quantidade de espécies desconhecidas por cientistas, principalmente nas áreas mais remotas.
As espécies da Amazônia também são importantes pelo seu uso para produzir medicamentos, alimentos e outros produtos.
Mais de 10 mil espécies de plantas da área possuem princípios ativos para uso medicinal, cosmético e controle biológico de pragas.
Vê-se que a Amazônia é a “galinha dos ovos de ouro” do Brasil.
A cooperação externa é saudável.
A entrega do nosso potencial em benefício de outras nações é condenável.
Ney Lopes – jornalista, advogado, ex-deputado federal; ex-presidente do Parlamento Latino-Americano; procurador federal – nl@neylopes.com.br
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