Em entrevista ao Blog Ponto de Vista o corretor de imóveis Antonio Baia fala sobre a sua atividade profissional, como ele orienta os seus clientes nesse momento tão complicado da nossa economia e como ele vê as oportunidades do Consórcio Imobiliário.
P – Baía, como você está orientando seus clientes na compra de um imóvel nesse momento complicado que estamos vivendo na economia?
R: Considere que o imóvel é um bem imprescindível para família, logo, seja um momento de crise ou de bonança, a moradia é prioridade para a família . Neste momento de crise financeira, a Caixa Económica, maior banco de financiamento imobiliário no Brasil, só financia 50 % do imóvel usado. Nós do seguinte imobiliário, temos que ir buscar alternativas de soluções para que o nosso cliente compre a moradia dele.
P – Qual foi a solução que você encontrou para seu cliente comprar o imóvel que ele precisa?
R: Nelson, imagine um casal de noivos que se programa para casar. Ao invés de indicar um apartamento de 2 quartos que será a futura moradia do casal no valor de 200 mil reais em construção que será entregue dentro de 36 meses, quando eles deveriam pagar 30 % durante a obra, ou seja 60 mil reais, eu indico que eles comprem uma carta de consórcio imobiliário no mesmo valor de 200 mil reais. Ao comprar o imóvel na planta, durante 36 meses de obras, eles pagariam algo em torno de 30 % do valor total da unidade. Restaria portanto, 70 % corrigido pelo INCC para ser quitado na entrega da obra.
P – Baia, explique como funciona a compra do imóvel na planta e a vantagem para comprar o mesmo imóvel através do Consórcio Imobiliário.
R: Nelson, o apartamento na planta o cliente teria que pagar 10 % de entrada, ou seja, R$ 20 mil e R$ 1.200 reais mensais em 36 meses. Comprando através do Consorcio Imobiliário, ele inicia pagando prestação mensal de 1.300 reais e se programa para dar um lance ao longo do tempo. Temos um cliente que foi comtemplado na 3ª assembleia.
P – Qual a diferença entre o cliente comprar um imóvel de R$ 200.000, pelo financiamento dos bancos, ou comprar através do Consócio Imobiliário?
R: Os R$200 mil pelo financiamento dos bancos, em um prazo de 30 anos, considerando que os participantes tem menos de 55 anos, as prestações mensais ficam em torno de R$ 2.550, em função das taxas altíssimas atuais. Ressaltando que pela falta de dinheiro os bancos estão dificultando ao máximo o acesso do cliente ao crédito. Já no Consórcio Imobiliário, considerando os mesmos R$ 200.000, o cliente vai pagar na metade do tempo, ou seja, em apenas 15 anos, como também as prestações mensais ficam em torno de R$ 1.400. Quer dizer que através do consócio, as vantagens são todas!
P – Baía, se o consórcio é tão bom assim, porque as pessoas preferem fazer financiamento pelos bancos?
R: Nelson trata-se apenas de carência de informações. Em um passado recente, quando estávamos vivendo o “tempos das vacas gordas”, emprego em alta, inflação controlada, taxas de juros baixas, facilidades de acesso ao crédito, estava tudo as mil maravilhas. Mas no momento atual, onde entre outras dificuldades o cliente precisa ter 50% do valor do imóvel, eu não tenho a menor dúvida que o consócio imobiliário “cai como uma luva” no colo do cliente. Por outro lado, tem o pessoal do contra, que quando eu início explicando as facilidades do ConsórcioIimobiliário, ele diz “depende de sorte”. Também, só que se ele, para comprar através da Caixa Econômica precisa ter 50%, porque ele não usa esse dinheiro para dar o lance? Trabalhamos com o Banco PAN, onde a média dos lance gira em torno de 35%.
P – Explique o que tem a ver Educação Financeira que você indica para seus clientes com o segmento de consórcio?
R: A Educação Financeira tem tudo a ver com Consórcio, e não se trata só para imóveis, pode ser para qualquer coisa. Bens duráveis, viagens, enfim, algo que você, para usufruir, precisa de planejamento.
P – Como funciona o Consórcio?
R: Como você também sabe, o Consórcio nada mais é que um grupo de pessoas que se juntam pagando todo mês uma parcela, tendo como objetivo o bem pretendido.
P – Baía, esse assunto, Consórcio, você começou agora com a crise pela falta de dinheiro?
R: Eu sou corretor de imóveis com curso superior, formado em Ciências Imobiliárias pela Universidade Potiguar. Em 2002 participei em Caxias do Sul, na Universidade de Caxias, de um Congresso Nacional. Tema principal era: “Você considera o Consorcio Imobiliário como a solução de moradia no Brasil?” Eu fiz a defesa do tema e fui eleito o relator do projeto. A partir daí não tenho dúvida que é uma ótima ferramenta para quem tem um objetivo de moradia.
P – Qual sua mensagem para o Ano Novo?
R: O ano de 2016 vai ter de muitos desafios. Mas caberá a nós acreditarmos no melhor. Na expectativa de que Deus, o nosso pai, nos reservará dias melhores.
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