![Javier Milei discursa após assinatura do Pacto de Maio, em 9 de julho de 2024 — Foto: Governo da Argentina](https://s2-g1.glbimg.com/sCvinO-y-mJCmxC8fdlD1YRC3x0=/0x0:1919x1079/984x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/2/Q/jKPS4TQAOQsKXkOyLgFg/captura-de-tela-2024-07-09-003312.png)
O presidente da Argentina, Javier Milei, assinou ao lado de autoridades um acordo conhecido como “Pacto de Maio”. Uma cerimônia, com a presença de governadores e ex-presidentes, foi feita na madrugada desta terça-feira (9).
O pacto tem uma série de metas econômicas e sociais. Milei escolheu o dia 9 de julho para a assinatura do acordo como uma data simbólica, já que é o dia em que a Argentina comemora o aniversário de declaração da independência.
Segundo o jornal “El Clarín”, o acordo tem 10 pontos-chave.
- Defender a inviolabilidade da propriedade privada.
- Declarar como “inegociável” o equilíbrio fiscal.
- Reduzir os gastos públicos a níveis históricos, em torno de 25% do PIB.
- Fazer uma reforma tributária que simplifique a vida dos argentinos e promova o comércio.
- Rediscutir a coparticipação federal de impostos para acabar com o “modelo extorsivo atual”.
- Comprometer-se com as províncias para avançar na exportação de recursos naturais.
- Promover uma reforma trabalhista.
- Fazer uma reforma previdenciária para dar sustentabilidade ao sistema.
- Promover uma educação primária e secundária útil e moderna.
- Sustentar a abertura da Argentina ao comércio internacional.
Compareceram à cerimônia os governadores de 18 das 23 províncias argentinas, além dos ex-presidentes Mauricio Macri e Adolfo Rodríguez Saá. Por outro lado, o evento foi ignorado por membros da Suprema Corte e representantes sindicais.
Os ex-presidentes Cristina Kirchner e Alberto Fernández também não compareceram.
Após a assinatura do acordo, Milei discursou para os presentes na cerimônia. O presidente relembrou a batalha para a independência do país e criticou gestões anteriores.
“A Argentina está enfrentando um ponto de inflexão. Os pontos de inflexão na história de uma nação não são momentos de paz e tranquilidade. São momentos de dificuldade e conflito, onde tudo parece difícil. São momentos em que o abismo se torna tão evidente que a mudança passa a ser uma obrigação e uma urgência”, disse.
Fonte: G1