A última pesquisa da Datafolia divulgada hoje nos dá conta de que a prisão de Lula (PT) enfraqueceu sua candidatura à Presidência. Em janeiro, a mostra indicava que ele tinha 37% da preferência dos pesquisados.  Nessa ultima pesquisa, que inclui o período de sua detenção na Polícia Federal em Curitiba, o petista registra 31% das intenções de votos no cenário mais favorável entre os nove que foram pesquisados. Apesar da queda na pesquisa, Lula ainda continua liderando a corrida ao Palácio do Planalto.

No cenário com Lula, Joaquim Barbosa (PSB) aparece com 8%, Geraldo Alckmin (PSDB) com 6%, Ciro Gomes (PDT) com 5%, Alvaro Dias (Podemos) com 3%, Manuela D’Ávila (PCdoB) com 3%. Fernando Collor de Mello (PTC) com 1%, Rodrigo Maia (DEM) com 1%, Henrique Meirelles (MDB) com 1%, Flavio Rocha (PRB) com 1% e outros, como Paulo Rabello de Castro (PSC) que não pontuaram. Brancos e nulos somam 13% e não sabem 3%.

Sem a presença do ex-presidente, Bolsonaro e Marina Silva aparecerem tecnicamente empatados. O deputado federal lidera com 17% e a ex-ministra oscila entre 15% e 16%. Ciro Gomes (PDT) alcança 9% das intenções de voto, empatado tecnicamente com o ex-governador Geraldo Alckmin (PSDB), que varia de 7% a 8%. O ex-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) Joaquim Barbosa (PSB), oscila entre 9% e 10%. Já o presidente Temer (MDB), que revelou o desejo de concorrer à reeleição, aparece na mostra com apenas 2% apenas das intenções de voto. Henrique Meirelles, que deixou o PSD e migrou para o MDB, tem apenas 1% das intenções de voto.

Mesmo na ausência de Lula como candidato do PT, o ex-prefeito Fernando Haddad registra apenas 2% das intenções de voto e o ex-governador da Bahia Jaques Wagner 1%. Outros candidatos de esquerda que poderiam substituir Lula também registramfraco desempenho na atual pesquisa. Manuela D’Ávila (PCdoB) atinge 2% e Guilherme Boulos (PSOL) chega a apenas 1%. Essa nova pesquisa foi feita entre entre os dias  11 e 13, e teve como base 4.194 entrevistas em 227 municípios. A margem de erro é de 2 pontos porcentuais para mais ou para menos e o nível de confiança é de 95%

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