Dias antes da chegada das primeiras delegações a Paris, a Tour de France, uma competição anual de ciclismo de estrada, foi antecipada, com o retorno das máscaras para todos (organização, convidados, jornalistas…) “em contato com os corredores e os membros das equipes de ciclistas” antes e depois das etapas.
Vários corredores, entre eles o campeão olímpico Tom Pidcock, foram afetados pela Covid-19 durante a competição.
Pidcock abandonou a corrida, mas outros, com sintomas leves, continuaram, como o galês Geraint Thomas.
As autoridades sanitárias francesas mantêm a calma. “Não há risco de que haja muitos casos. A Covid está aqui, houve um pico, leve e longe dos anos 2020-2021-2022, no fim de maio e no começo de junho, com uma desaceleração depois”, ressaltou o ministro delegado da Saúde, Frédéric Valletoux, em declarações à rádio France Info na terça-feira.
Em seu boletim semanal, a Santé Publique France (a agência nacional de saúde pública do país) admite que há indicadores virológicos “em leve aumento” nos estabelecimentos médicos, mas “estável” nos hospitais.
“Acompanhamos muito de perto com as autoridades sanitárias francesas. Não há nenhuma recomendação específica”, ressaltou o presidente do comitê organizador (COJO), Tony Estanguet.
O órgão lembra que o álcool em gel está disponível em todas as sedes e na Vila Olímpica, recordando os gestos habituais preventivos – lavagem das mãos – e, em caso de suspeita, limitar os contatos.
“O coquetel de convivência favorece a transmissão do Sars-CoV-2 [o vírus da Covid-19], assim como de outros vírus respiratórios”, disse em meados de junho a epidemiologista Mirce Sofonea.
A saúde pública francesa insistiu, nesta quarta-feira, em medidas de prevenção, como “usar máscaras em caso de sintomas”.