Após o Ministério da Educação (MEC) determinar a volta às aulas presenciais nas universidades e institutos federais de ensino a partir de 4 de janeiro de 2021, as instituições federais de ensino no Rio Grande do Norte afirmam que ainda vão discutir posicionamentos sobre o assunto. A portaria foi publicada nesta quarta-feira (2), no Diário Oficial da União.
As aulas presenciais estavam suspensas desde março, devido à pandemia do novo coronavírus, mas as instituições implementaram aulas em formato remoto. A portaria do MEC condiciona o retorno aos protocolos de biossegurança de cada local e também prevê uso de ferramentas de tecnologia para complementar eventuais conteúdos que foram perdidos na pandemia.
O MEC também definiu que é responsabilidade das instituições de ensino disponibilizar recursos para os alunos acompanharem as atividades. No caso das instituições potiguares, pelo menos, os estudantes em situação de vulnerabilidade receberam bolsas para aquisição de equipamentos e contratação de internet.
Desde outubro, a expectativa era de que o MEC homologasse uma resolução do Conselho Nacional de Educação, que previa a possibilidade de ofertar aulas remotas até dezembro de 2021. A própria UFRN anunciou a realização de três semestres letivos em formato virtual no próximo ano. O conselho é responsável por assessorar o governo em políticas de educação, e contém membros representantes do MEC. A resolução havia sido aprovada por unanimidade.
A Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) informou que tomou conhecimento da portaria nesta quarta-feira (2) e que participará de uma reunião nesta quinta-feira (3) para debater o assunto com outras universidades.
“Nessa perspectiva, as 69 Instituições Federais de Ensino Superior se reunirão nesta quinta-feira, 3 de dezembro, por meio do Conselho Pleno da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), ocasião em que o assunto será discutido e deliberado de forma conjunta”, pontuou.
Já a Universidade Federal Rural do Semi-Árido (Ufersa), disse, por meio de assessoria de imprensa, que uma decisão sobre o tema deverá passar pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (Consepe).
O Portal G1 procurou o IFRN, mas não recebeu posicionamento da instituição até a publicação desta matéria.
Fonte: G1RN
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