Hospital em Pendências recebeu funcionários que precisaram ser atendidos na manhã deste sábado — Foto: Reprodução/Hiury Queiroz
Hospital em Pendências recebeu funcionários que precisaram ser atendidos na manhã deste sábado — Foto: Reprodução/Hiury Queiroz

Uma funcionária de uma empresa de beneficiamento de camarão onde ocorreu um vazamento de gás amônia no último sábado (29) segue internada na unidade de tratamento intensivo (UTI) do Hospital Wilson Rosado, em Mossoró, no Oeste potiguar, para onde foi transferida ainda no fim de semana.

Médicos da unidade de saúde, no entanto, disseram que não poderiam passar mais detalhes sobre o estado de saúde da paciente, que poderá ser visitada por familiares por volta das 12h desta segunda (31).

Dezenas de funcionários da empresa, localizada em Pendências, precisaram de atendimento médico na manhã de sábado (29), após o vazamento de gás amônia no local.

O Hospital e Maternidade Levani de Freitas, em Pendências, atendeu pelo menos 22 pacientes. Outros 33 foram levados pra o Hospital Maria Rodrigues de Melo, em Alto do Rodrigues. A paciente em estado mais grave foi transferida para Mossoró.

Segundo a direção do hospital de Pendências e a Secretaria de Saúde de Alto do Rodrigues, esses pacientes já tiveram alta.

Vazamento de gás

O vazamento se deu por volta das 10h deste sábado, durante expediente. Em nota, a empresa Potiporã informou que a válvula de segurança do sistema de amônia foi acionada e houve vazamento.

“No momento do ocorrido, foram praticados os procedimentos de segurança, com alarme sonoro, evacuação pela saída de emergência para o local de encontro e encerramento imediato das atividades. Nossa prioridade absoluta são nossos colaboradores. Alguns funcionários tiveram contato com o gás e foram prontamente atendidos pelas equipes de segurança e de medicina do trabalho, sendo encaminhados para o hospital. A maioria deles já foi liberada para suas casas”, informou a empresa.

A empresa ainda informou que está acompanhando “tudo de perto”, prestando esclarecimentos às autoridades e garantindo assistência aos colaboradores.

O vazamento ocorreu, segundo fontes ouvidas pelo g1, em um departamento de produção de gelo da empresa. A amônia é um produto químico perigoso, corrosivo para a pele, olhos, vias aéreas superiores e pulmões capaz de causar intoxicação.

Fonte: G1RN

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