A arrecadação de impostos, contribuições e demais receitas federais registrou crescimento real (descontada a inflação) de 5,36% em fevereiro, para R$ 115,062 bilhões, informou nesta quinta-feira (21) a Secretaria da Receita Federal.

Segundo o órgão, o valor é recorde para meses de fevereiro – a série histórica começa em 1995. No mesmo período de 2018, foram arrecadados R$ 109,212 bilhões (valor corrigido pela inflação).

De acordo com o Fisco, esse resultado pode ser explicado principalmente, pela recuperação da atividade econômica, pelas medidas adotadas para a recuperação do crédito tributário (dívidas) e pela receita com parcelamentos, apesar do benefício dado aos caminhoneiros para redução do preço do óleo diesel.

No acumulado do primeiro bimestre deste ano, ainda segundo dados oficiais, a arrecadação somou R$ 275,487 bilhões, com aumento real de 1,76% frente ao mesmo período do ano passado. Trata-se do melhor resultado, para o primeiro bimestre de um ano, desde 2014 (R$ 276,177 bilhões).

Meta fiscal

O comportamento da arrecadação é importante porque ajuda o governo a tentar cumprir a meta fiscal, ou seja, o resultado para as contas públicas.

Para 2019, a meta do governo é de um déficit (resultado negativo, sem contar as despesas com juros) de até R$ 139 bilhões.

No ano passado, o rombo fiscal somou R$ 120 bilhões. Foi o quinto ano seguido de rombo nas contas públicas.

A consequência de as contas públicas registrarem déficits fiscais seguidos é a piora da dívida pública e possíveis impactos inflacionários.

Fonte: G1

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