UM PAÍS QUE NÃO É SÉRIO –
Lula e o governador do Rio de Janeiro estavam no dia do sorteio da escolha do país sede das Olimpíadas para 2016, isso na Europa. Quando saiu o nome do país escolhido, no caso, o Brasil, foi uma festa digna de um país, me desculpem, trapalhão, que parece não levar nada a sério. Uma comemoração maior que a própria competição.
Claro, que Lula tinha certeza que com a escolha, ele seria canonizado, tendo ao seu lado, certamente, Dilma e os demais membros da petralhada. Não esperavam que aparecesse uma “Lava Jato” no caminho.
Hoje, quem mais se lembra do governador do Rio de Janeiro, que está metido, também, em processo de corrupção? E o próprio Lula, que disse ser o “mais honesto cidadão deste país”, está envolvido radicalmente em corrupção, denúncias, falcatruas, e que o caminho é o da cadeia.
Mesmo dizendo que todas as acusações que recaem sobre ele, não passam de mentira ou perseguição de uma direita reacionária, Lula, hoje tem sua imagem comprometida mundo afora. Sem direito ao “poder”, sem marqueteiro para dourar a pílula de sua imagem real, Lula, e o Partido dos Trabalhadores se viram cair na popularidade, e principalmente, nas malhas do Ministério Público Federal.
O que mais chamou minha atenção nas Olimpíadas realizadas no país é vermos que todo o interesse na realização dos jogos no Brasil, era exclusivamente eleitoreiro, oportunista. Pensando apenas politicamente.
Na verdade, somos um país que não tem a menor preocupação com a formação de base, com o investimento de fato e real, nos nossos atletas, pensando realmente em sermos um país competitivo. Se não somos um país competitivo na economia, com senso de moralidade, que pensa em geração, em educação, como querer que sejamos um país competitivo nos esportes Olímpicos?
O resultado, é o que constatamos: resultados pífios, acumulo de insucessos, derrotas constantes. Culpa dos atletas? Claro que não. Esses são uns heróis. O nosso problema continua sendo a classe tida como “dominante”, a classe politica. Basta dizer que depois de todo o desastre da ideologia esquerdista no mundo, nós ainda acreditamos nisso.
O Brasil precisa de revolução geral em várias áreas. Revolução que moralize o país, puna a classe politica, que promova todas as reformas que precisamos já de bastante tempo: politica, econômica, previdenciária, presidiária, etc, etc. Com esse espectro de classe política, oportunista, leviana, amoral, iremos continuar promovendo “festas”, sem os resultados que todo cidadão de bem gostaria de ver realizado.
Adauto Medeiros, engenheiro civil e empresário adautomedeiros@bol.com.br
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