SETOR PRIVADO PERDE EMPREGO, SETOR PUBLICO TEM AUMENTO –
O nonsense reina em nosso país. É inacreditável. Enquanto que a máquina pública inchada, por irresponsabilidade desse governo petista que passou 13 anos no poder, quebrou o país, vemos agora já com o governo interino do PMDB sob a batuta do Michel Temer, em que esperávamos que tivesse mais responsabilidade, vemos, repito, esse novo governo dar aumento exorbitante ao setor público (o mesmo que quebrou o país sob a batuta do PT), enquanto que o setor privado continua perdendo emprego.
O paradoxo dos paradoxos é que esse mesmo setor privado tão penalizado com a perda de emprego é quem sustenta o setor público que quebrou o país, e agora esse setor público é “agraciado” com novo aumento. Dá para entender? É inacreditável a irresponsabilidade que reina nesse país do faz de conta.
Não dá para confiar que esse país tenha jeito, que tenha solução. O setor público inchado foi quem arruinou o comunismo em todos os países em que a humanidade acreditou com esperança que sob nova ideologia o mundo iria mudar. Não mudou, e pior, gerou ditaduras atrozes, e inviabilizou o progresso dessas nações que apostaram no regime comunista e no seu criador filosófico, Karl Marx.
Mesmo com a montagem de uma bela equipe econômica, tendo a frente o Henrique Meireles, me parece que o governo Temer tem cometidos inúmeros erros. Confesso que torço e muito para esse governo Temer acertar, até porque acho que qualquer coisa ainda é melhor que o governo petista.
No entanto, estou com o pé atrás. A cada dia me convenço mais de que o Estado nada produz a não ser miséria, roubo, corrupção sem fim, e ditaduras. Claro que também sei que o Estado não pode desaparecer. Mas se não pode, que seja mínimo, ou seja, que se for para causar, que cause o mínimo estrago.
Essa é uma discussão que no Brasil é difícil ser sustentado racionalmente. Mesmo com todo o desastre dos regimes de esquerda no mundo, todos sem exceção, aqui ainda se acredita em Karl Marx, em regime de esquerda, em ideologia comunista. Estamos permanentemente na contra mão da história. Até quando?
Adauto Medeiros, engenheiro civil e empresário – [email protected]