O artista plástico potiguar Nil Morais é um dos 30 brasileiros que, em outubro de 2017, irão integrar o ‘Carrousel du Louvre’, galeria localizada no sub-solo do famoso Museu do Louvre, em Paris. As duas telas, no estilo abstrato, irão homenagear uma o Brasil, e a outra Paris. “A ficha ainda não caiu” comenta Nil, o único representante potiguar da galeria.

A descoberta do talento veio por acaso. Apaixonado por desenhos desde criança, Nil trabalhava como técnico em enfermagem e foi por uma ação do hospital que resolveu embarcar no mundo da arte. “A psicóloga do hospital incentivou os talentos do local. Eu tinha um trabalho de caneta e expus, ela me disse que estava muito legal. O hospital me convidou para expor e aí eu vi que tinha uma chance, um diferencial”, relembra. A partir daí ele começou a estudar artes e se formou em artes visuais na UFRN.

A oportunidade de expor em Paris também veio por acaso. “Eu tinha ouvido falar e mandei a inscrição, fui selecionado para 2016, mas já tinha uma exposição aqui em Natal e não quis desmarcar. Fiquei desesperado, mas o júri gostou do meu trabalho, deixaram expor em 2017”, explica.

Depois da alegria de ter sido selecionado, surgiu o primeiro problema: a galeria não arca com despesas para envio dos quadros até Paris, nem para transporte e hospedagem do artista.

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