AS FLÁVIAS – Flávia Arruda

 

AS FLÁVIAS… –
Por Wilson Peixoto

Peço permissão para publicar uma linda homenagem que recebi, no último dia 08 de junho deste ano, por ocasião do meu aniversário, do colega de trabalho prof. Wilson Peixoto, o qual recebeu a incumbência, dos demais colegas do setor, para colocar, no papel, suas impressões sobre mim. Obrigada à toda a equipe da CPP/CEL/SEEC pela cumplicidade, parceria, gargalhadas e dancinhas, quando concluímos os processos e passamos à frente, para seguir o jogo. Encantada com a belíssima homenagem.

O desafio começa a partir da imposição unânime da nossa equipe de trabalho: você vai fazer a homenagem!

Quem me conhece sabe que não sou tímido nem tão pouco encabulado, porém, confesso que naquela hora, de dever atribuído, descido de goela abaixo, eu fiquei balançado. Não era uma homenagem para qualquer pessoa, e olhe que não pensei na “chefa” nem tão pouco na amiga de apenas dois anos, que ainda está “testando minha amizade” (Frase dela). Eu estava mesmo era preocupado em fazer algo para impressionar a dona das palavras, a guardiã das letras, a escritora e pedagoga, assim sendo, posso escrever em caixa alta o nome da jovem escriba: FLÁVIA ARRUDA.

Sou um dorminhoco de carteirinha, o que me fez não acreditar, quando às 4 horas da manhã fui surpreendido pela falta de sono e para completar, surpreendido também por uma voz que me dizia:

– Vai fazer o que mesmo para Flávia?
Respondi em pensamento, ou em sonho, vai saber:

– Cantar, improvisar um texto, desenvolver uma dinâmica… – As ideias e sugestões não me agradavam.

Confesso que quase desisti das minhas conjecturas e corri, em socorro, para o meu celular, cuidando em acessar o salvador da pátria e amigo de todas as horas: o Google. Lá encontrei como homenagear o chefe, a professora, o amigo, a mãe, o pai, a esposa o filho…, no entanto, não havia nada sobre como homenagear FLÁVIA ARRUDA.

Deitado em minha cama, com as horas correndo e já próximo da hora de ir para academia, um vento inspirador sopra na cortina da janela do 6º andar do meu quarto, provocando um estalo na minha cabeça. O assobio daquele vento me dizia:

-Mude o nome dela!

E eu matutando com meus botões:

– Como assim?

-Sim! Mude o nome dela, dizia a voz.

Sabe aquela pessoa que tem todos os motivos para ter se tornado alguém frustrada e fracassada, e mesmo assim continua superando os obstáculos e vencendo toda e qualquer adversidade. Pois é, uma pessoa dessa não deveria se chamar Flavia Arruda, seu nome deveria ser Flávia Resiliência.

Ora, um ser humano que leva rasteiras da vida, puxões de tapetes, que cai de bunda no chão, se levanta, bate a poeira e segue de cabeça erguida, era para se chamar de Flávia Coragem.

Imaginem alguém que chega do interior do Estado e sai conquistando espaços e pessoas por onde passa, deixando sua marca peculiar como profissional e ser humano admirável, esse alguém eu não ousaria chamá-la apenas de Flavia Arruda, eu ariscaria chamá-la de Flávia Competência.

Quantas Flávias caberiam nesse texto? Com quantos sobrenomes poderíamos batizar essa mulher? Só sei de uma coisa, cada um tem a Flávia que merece. A Flávia do filho, a Flávia do amigo, a Flávia chefe, a Flavia do colega de trabalho e tantas outras multifacetadas Flávias, e flávias, e mais Flávias.

Impossível deixar passar essa oportunidade sem falar sobre quem é Flávia Arruda para mim. Sobre isso, penso eu que nem precisaria escrever, afinal, ela é a minha Flávia Tutora, aquela com quem aprendi na CORE/SEEC, no PETERN/SEEC e continuo aprendendo na CPP/SEEC (setores da Secretaria de Educação do Estado do RN em que trabalhamos juntos), pois, é ela que me faz tentar melhorar todo dia com incentivos do tipo:

-Wilson, seu relatório ficou massa!

É preciso ressaltar que na nossa equipe tudo termina em risos e palmas. Finalizo esta homenagem com um conselho;

– Querida Flávia Arruda, olhe para trás, para tudo que pesou um dia na bagagem, contando os anos que passaram, os maus momentos e mande tudo para “putaqueparailhou”*.
FELIZ VIDA! PARABÉNS.

*Neologismo que costumamos usar nos momentos de tensão para descontrair o ambiente de trabalho.

 

 

 

 

 

 

Flávia Arruda – Pedagoga e escritora, autora do livro As esquinas da minha existência, flaviarruda71@gmail.com

As opiniões contidas nos artigos são de responsabilidade dos colaboradores
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