A Associação de Praças da Polícia Militar de Mossoró e Região (Apram) aumentou para R$ 3 mil o valor da recompensa a ser paga para quem der informações que levem à prisão os assassinos do cabo Ildônio José da Silva, de 43 anos. O policial foi morto no dia 16 deste mês durante o assalto a um ônibus escolar na RN-117, entre as cidades de Caraúbas e Governador Dix-Sept Rosado, na região Oeste potiguar.
O policial, que estava a caminho de uma faculdade em Mossoró, foi identificado pelos bandidos, retirado do veículo, deitado no chão e executado com vários tiros. O último disparo, na cabeça, foi de espingarda calibre 12.
Segundo o delegado Sandro Régis, titular da Delegacia Regional de Patu, 11 suspeitos já foram presos até momento, mas 9 homens (oito adultos e um adolescente de 17 anos) ainda estão sendo procurados. “Todos eles têm mandados expedidos pela Justiça”, acrescentou.
Os procurados são:
Até o momento, 11 pessoas já foram presas por envolvimento direto no assalto e na morte do PM, ou mesmo por favorecimento aos bandidos.
Por participação direta, são três: dois homens e uma mulher. Os outros oito foram todos indiciados por terem, de alguma forma, colaborando com a quadrilha – seja tentando ajudar os bandidos a fugirem do cerco que a polícia montou na região, ou mesmo dando guarida aos criminosos.
Os dois homens presos suspeitos de terem participado diretamente do assalto e da morte do cabo Ildônio foram pegos pela polícia no dia seguinte ao assassinato. Foi durante uma abordagem da PRF a um Gol preto na BR-110, em Campo Grande, cidade vizinha a Caraúbas. Os dois, inclusive, já tinham mandados de prisão em aberto por assaltos e outros homicídios na região. No celular de um deles, o Aleilson Melquíades de Oliveira, de 18 anos, a polícia encontrou mensagens que ele trocou com a irmã, nas quais ele admite ter atirado no PM: “Só dei um tiro no cachorro”.
Além da dupla, na ocasião também foi preso o motorista do veículo, que foi indiciado por favorecimento, já que a polícia entende que ele estava dando fuga aos bandidos.
Já a mulher, é uma estudante de Direito que foi presa no dia 19 na cidade de Caraúbas. Segundo o delegado, a universitária foi a única que não foi roubada pelos criminosos que assaltaram os passageiros do ônibus. Além disso, teria sido ela a pessoa que avisou os bandidos que havia um policial militar armado no veículo. “Ela, inclusive, é namorada de um dos criminosos que ainda está sendo procurado”, acrescentou o delegado Sandro Régis.
Além da dupla e da universitária, outros seis homens, todos com mandados de prisão já expedidos pela Justiça, ainda estão sendo procurados pela polícia – todos suspeitos de também terem participado do assalto e da execução do PM.
A polícia ainda investiga um advogado que atua na região Oeste. Segundo o delegado Christiano Othon, que preside o inquérito que apura a morte do PM, o advogado é suspeito de ter repassado informações confidenciais à estudante de Direito, que é apontada como membro da quadrilha.
Fonte: G1RN
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