Ataques aéreos de Israel a uma escola na Faixa de Gaza deixou ao menos 27 mortos nessa quinta-feira (3). A ofensiva noturna das Forças de Defesa israelenses (IDF) deixou ao todo cerca de 100 mortos no território, segundo o Ministério da Saúde de Gaza – controlado pelo grupo terrorista Hamas.
O órgão controlado pelos terroristas disse ainda que entre os mortos estão 14 crianças e cinco mulheres. O prédio escolar atacado era utilizado como um abrigo.
De acordo com o exército israelense, as forças militares atingiram um “centro de comando e controle do Hamas”, na área de Gaza. Israel afirmou ainda que tomou medidas para reduzir os danos a civis. Nesta semana, o país atacou uma Onu.
Os ataques ocorreram enquanto a IDF ordenava que mais residentes de partes do norte de Gaza se deslocassem para o oeste e para o sul, em direção a abrigos, alertando que planejava “atuar com força extrema em sua área”.
Alguns palestinos deixaram as áreas-alvo a pé, carregando pertences nas costas ou usando carroças puxadas por burros.
“Minha esposa e eu estamos caminhando há três horas e percorremos apenas um quilômetro”, disse Mohammad Ermana, 72 anos. O casal, de mãos dadas, cada um apoiando-se em uma bengala. “Agora estou procurando abrigo a cada hora, não a cada dia”, afirmou.
Israel emitiu ordens abrangentes de evacuação para partes do norte de Gaza antes das esperadas operações terrestres. O escritório humanitário das Nações Unidas informou que cerca de 280.000 palestinos foram deslocados desde que Israel encerrou o cessar-fogo com o Hamas no mês passado.
As novas ordens de evacuação vieram um dia após altos funcionários do governo israelense afirmarem que o país pretende tomar grandes partes do território e estabelecer um novo corredor de segurança.
Para pressionar o Hamas, Israel impôs um bloqueio de um mês a alimentos, combustível e ajuda humanitária. Mesmo assim, o grupo terrorista afirma que só libertará os 59 reféns restantes — 24 dos quais acredita-se estarem vivos — em troca da libertação de mais prisioneiros palestinos, um cessar-fogo duradouro e a retirada de Israel de Gaza. O grupo rejeitou as exigências para depor as armas ou deixar o território.
Netanyahu chegou à Hungria na madrugada de quinta-feira (3), em sua segunda viagem ao exterior desde que o principal tribunal de crimes de guerra do mundo emitiu um mandado de prisão contra ele em novembro, devido à guerra de Israel em Gaza.
Diante da chegada do primeiro-ministro, o governo da Hungria decidiu retirar-se do TPI. Netanyahu foi convidado pelo primeiro-ministro húngaro, Viktor Orbán, que já havia dito que não cumpriria o mandado do TPI.
Israel nega as acusações do tribunal, dizendo que são politicamente motivadas e alimentadas por antissemitismo. O país afirma que o TPI perdeu toda a legitimidade ao emitir os mandados contra um líder democraticamente eleito de um país que exerce o direito de defesa própria.
Como membro fundador do TPI, a Hungria teoricamente seria obrigada a prender e entregar qualquer pessoa sujeita a um mandado do tribunal, mas Orbán, além de deixar claro que a Hungria não respeitaria a decisão, a chamou de “descarada, cínica e completamente inaceitável”.
O conflito entre Israel e o Hamas teve início em outubro de 2023, após o grupo terrorista realizar um ataque em território israelense, que resultou na morte de 1.200 pessoas e no sequestro de mais de 200.
Como resposta, Israel lançou uma operação militar de larga escala em Gaza, destruindo cidades e provocando uma grave crise humanitária.
De acordo com estimativas do Ministério da Saúde de Gaza, controlado pelo Hamas, mais de 50.000 palestinos morreram em quase 18 meses de conflito.
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