O governo federal decidiu antecipar o calendário de pagamentos da quarta parcela do Auxílio Emergencial. As novas datas foram publicadas nesta quinta-feira (15) no Diário Oficial da União.
Os depósitos em poupança social digital terão início a partir deste sábado (17) para quem não é do Bolsa Família e todos os beneficiários receberão o crédito da 4ª parcela até 30 de julho. Já os saques em dinheiro e autorização para transferências serão liberados entre 2 e 18 de agosto.
O calendário original previa os créditos da quarta parcela do auxílio para quem não é do Bolsa Família entre os dias 23 de julho e 22 de agosto, com saques e transferências liberados entre os dias 13 de agosto e 10 de setembro.
Os trabalhadores podem consultar a situação do benefício pelo aplicativo do auxílio emergencial, pelo site auxilio.caixa.gov.br ou pelo https://consultaauxilio.cidadania.gov.br/.
Bolsa família
Já para os trabalhadores que fazem parte do Bolsa Família, nada muda. Os pagamentos começam no dia 19 de julho e seguirão o calendário já estabelecido para o benefício – sempre nos últimos dez dias úteis de cada mês.
Prorrogação de mais 3 parcelas
No início deste mês, o governo federal anunciou a prorrogação do auxílio por mais três meses.
O benefício acabaria em julho e, com a prorrogação, também será pago em agosto, setembro e outubro. Ou seja, chegará a sete parcelas. O calendário de pagamento das três parcelas extras, no entanto, ainda não foi divulgado.
O Ministério da Cidadania afirma que, até o momento, 39,3 milhões de famílias foram contempladas pelo Auxílio Emergencial em 2021, e que “ainda trabalha no processamento de cadastros”, a partir das informações disponíveis nas bases de dados governamentais.
O governo encerrou o ciclo de depósitos da terceira parcela no dia 30 de junho. Somando as três etapas de pagamentos, o valor pago chegou a R$ 26,3 bilhões.
Segundo a Cidadania, no 3º ciclo de pagamentos, foram beneficiadas mais de 37 milhões de pessoas, sendo 27,3 milhões de pessoas do Cadastro Único e do Extracad (ingressaram no Auxílio através de aplicativo) e 9,8 milhões de famílias do Programa Bolsa Família.