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O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, e líderes das centrais sindicais UGT, Força Sindical, Nova Central e CSB manifestaram preocupação com o avanço do desemprego na reunião que tiveram ontem com o presidente interino Michel Temer, o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, e o ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira. Meirelles sinalizou aos sindicalistas que o desemprego pode chegar a 14% até o fim do ano e pontuou que a reforma da Previdência é uma das medidas para barrar o crescimento da massa de desempregados.

“Cada um defendendo seu pedaço quando o país caminha para a desagregação não dá. Vamos tentar em 30 dias liquidar esse debate sem prejuízo aos trabalhadores. Nós temos que discutir o sistema previdenciário para garantir o pagamento no futuro, isso é fundamental para nós. Organizar tudo na boa fé, com diálogo, para gerar o emprego que nós necessitamos. O desemprego está em 10% hoje. Daqui a pouco, do jeito que está, vai a 14%. Nós temos urgência em melhorar isso e dar um sinal para o mercado.””, disse Meirelles.

Líderes sindicais saíram da reunião com acordo de se reunirem na próxima quarta-feira novamente na Casa Civil. O foco será chegar em 30 dias a um projeto comum de Reforma da Previdência para ser levado ao Congresso. Há resistência dos sindicalistas. Eles saíram pessimistas da reunião com Temer. As centrais sindicais também vão se debruçar sobre a reforma trabalhista – mas sem prazo para levar propostas ao Legislativo.

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