Apresentação de dança do grupo cênico Ateliê do Gesto, Goiás — Foto: Daniel Calvet/Arquivo pessoal
Apresentação de dança do grupo cênico Ateliê do Gesto, Goiás — Foto: Daniel Calvet/Arquivo pessoal

A necessidade de manter o isolamento social levou um grupo de Goiânia a oferecer aulas de dança de graça pela internet. A iniciativa surgiu depois que as atividades presenciais foram suspensas por conta da pandemia de coronavírus. As coreografias são voltadas para o público em geral, com limite de 100 pessoas por sessão.

Os interessados devem enviar e-mail para [email protected]. A próxima aula está marcada para quarta-feira (10), das 16h às 18h. Outros dois encontros irão acontecer em agosto, sendo um no dia 5, que será voltado ao público em geral, e outro no dia 26, uma aula específica para idosos.

As aulas são ministradas pelos bailarinos Daniel Calvete, de 35 anos, e João Paulo Gross, de 39, que integram a Fundação – Manutenção Ateliê do Gesto, financiada pelo Fundo de Arte e Cultura do Estado de Goiás. Eles já se apresentaram em 63 cidades em oito países.

Os bailarinos esperam proporcionar, por meio de uma tela, a possibilidade de movimentar e sentir o corpo por meio da dança. As aulas não têm continuidade e também não fazem parte de um curso, podendo o interessado participar de uma ou de todas.

“É uma excelente oportunidade para quem está em isolamento com necessidade de um momento lúdico para despertar o corpo. A proposta é que a cada aula tenhamos um público mais diverso, para que muitos possam conhecer e despertar o interesse pela dança. Assim, além de enriquecer o nosso trabalho enquanto grupo e aprofundar nosso olhar para o corpo, estaremos valorizando e potencializando plateias e públicos para a dança de um modo geral”, disse Gross.

Em maio, a dupla ofereceu a primeira aula online, que contou com a participação de 70 pessoas. Os bailarinos se surpreenderam com o resultado.

“Tivemos muita procura e foi uma experiência muito interessante. As pessoas estavam atentas e disponíveis. Inicialmente, estava receoso de não funcionar ou não criar o ritmo e mergulho necessário no trabalho, mas, quando percebi, passamos quase duas horas movendo”, conclui Gross.

Fonte: g1

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