BIDEN RETIRA-SE E COLOCA NOME NA HISTÓRIA –
O tiro de espingarda do agressor, que tentou matar Donald Trump, acertou a orelha do ex-presidente, mas não a sua audição ou visão política.
Pelo discurso proferido na Convenção, ele continua o mesmo, e talvez pior.
Por tal razão, a decisão do presidente Biden de afastar-se da eleição presidencial é outro momento recente e emocionante para a democracia.
O exemplo vem dos cerca de 200 candidatos franceses, que se afastaram e colocaram suas ambições pessoais em espera para salvar sua democracia da extrema direita.
O mesmo mérito teria se fosse para salvar a democracia da extrema esquerda.
Joe Biden já colocou seu nome na história, como quando virou o jogo quase perdido nas prévias democratas, em 2019, para se tornar candidato à presidência.
Ou quando venceu Donald Trump e a extrema-direita americana em 2020.
Ou quando liderou os esforços no Senado para aprovar legislações sobre crimes violentos contra mulheres.
Agora, abriu as portas para o que o mundo desejava, mas não mais acreditava: a possível disputa entre a mulher negra filha de imigrantes contra o líder da política anti-imigração dos Estados Unidos.
Trump prefere Biden
A equipe de Trump preferia que Biden ficasse na corrida, acreditando que seus baixos números de aprovação e as dúvidas generalizadas dos eleitores sobre a sua saúde representavam a melhor chance de o ex-presidente recuperar a Casa Branca.
Mesmo assim, Trump já preparava um ataque à vice presidente Kamala.
Como ex-promotora e procuradora-geral, Kamala enfrentou fraudadores e criminosos como Trump, durante toda a sua carreira. Se eleita em novembro, ela não seria apenas a primeira mulher presidente, mas também a primeira asiático-americana e apenas a segunda presidente negra, depois de Obama.
Qualquer outro candidato levaria semanas adicionais para construir uma campanha e ganhar reconhecimento público – e há apenas 10 semanas entre a convenção democrata e a eleição de 5 de novembro.
A Sra. Harris, como vice-presidente em exercício, tem sido vista pelos principais democratas como a candidata substituta natural desde junho.
Origem de Kamala
Além de ser descendente de pessoas escravizadas e de pessoas negras, que saíram da colonização, também enfrentou a experiência de viver em comunidades predominantemente brancas, incluindo um breve período no Canadá, quando sua mãe lecionou na Universidade McGill, em Montreal.
Em 2014, já senadora, Kamala Harris casou-se com o advogado americano Doug Emhoff de descendência a judia, que é candidato a ser o “Segundo Cavalheiro”, primeiro homem a ostentar esse cargo tão difuso, mas complexo de toda a liturgia do poder norte-americano, que outorga tanto protagonismo aos cônjuges dos cargos eleitos.
A mídia frequentemente retrata Kamala Harris como o exemplo de uma família americana moderna e diversificada.
A essa altura, não resta dúvidas, de que o melhor caminho a seguir para o Partido Democrata é unir-se rapidamente em torno da vice-presidente Harris e concentrar-se novamente em ganhar a Casa Branca.
Afinal, o ator George Clooney, amigo de Biden, teve razão ao dizer que a única batalha que ele não pode vencer é a luta contra o tempo.
Nenhum de nós pode.
Ney Lopes – jornalista, advogado e ex-deputado federal
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