O mercado chinês voltou a registrar forte baixa nesta terça-feira (26), após as sessões de alta influenciadas pela recuperação do petróleo, rompendo o período de relativa estabilidade desde a crise do início do mês. A bolsa de Xangai sofreu uma queda de 6,42%, aos 2.749,79 pontos, e o índice Shenzhen, mercado financeiro de menor abrangência, teve perda ainda maior, de 7,12%, aos 9.483,55 pontos, com vendas em massa de ações apesar das medidas do Banco Central chinês para injetar liquidez. Investidores respondem a nova queda nos mercados e no preço do petróleo.
O Banco Central da China (PBOC) injetou 440 bilhões de yuanes (US$ 67 bilhões) no sistema financeiro antes das festas do Ano Novo lunar, que começam no dia 7 de fevereiro, quando empresas pagam salários e bônus anuais aos trabalhadores. Os preços de barris de petróleo continuam a registrar baixas na manhã desta terça-feira (26), acumulando perdas à queda superior a 5% da véspera. Na sexta-feira (22), a matéria-prima teve alta em torno de 10%, na mesma semana em que ficou abaixo dos US$ 27.
No restante da Ásia o mercado também respondeu com fortes quedas. Em Tóquio, o índice Nikkei recuou 2,35%, aos 16.708 pontos. Em Hong Kong, o Hang Seng caiu 2,48%, aos 18.860 pontos. Em Xangai, o SSEC perdeu 6,38%, aos 2.751 pontos. Em Seul, o Kospi teve desvalorização de 1,15%, aos 1.871 pontos. Em Taiwan, o Taiex recuou 0,83%, aos 7.828 pontos. Em Cingapura, o Straits Times sofreu desvalorização de 1,43%, aos 2.545 pontos.
Na segunda-feira (25), as bolsas chinesas haviam registrado leve alta, ainda influenciadas pela intenção do Banco Central Europeu de adotar novos estímulos para o mercado e também com o avanço dos preços do petróleo, que havia fechado em alta de 10% na sexta-feira (22). Os outros mercados asiáticos tinham registrado alta ainda mais expressiva.