O presidente Jair Bolsonaro participará nesta terça-feira (17) da cúpula de líderes do Brics, grupo que reúne Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.

A reunião está prevista para as 8h (horário de Brasília) e, em razão da pandemia do novo coronavírus, será por meio virtual, a exemplo do que aconteceu na Assembleia Geral das Nações Unidas, em setembro.

As autoridades internacionais de saúde recomendam o distanciamento e o isolamento social como formas de prevenção à disseminação do vírus.

O bloco foi fundado em 2006 e à época foi denominado Bric. Em 2011, a África do Sul passou a integrar o grupo, que passou a ser chamado de Brics. Desde 2009, os líderes dos países se reúnem anualmente.

O último encontro do Brics aconteceu em novembro de 2019, em Brasília. Na ocasião, o presidente Jair Bolsonaro disse que a política externa do governo “tem os olhos postos no mundo”, mas coloca o Brasil “em primeiro lugar”.

Cenário internacional

De acordo com o governo russo, que chefia atualmente o Brics, os líderes do bloco discutirão na cúpula desta terça a cooperação interna e temas da agenda internacional.

A reunião ocorre em meio à corrida pela vacina contra o novo coronavírus. Há quase um ano, surgiram os primeiros casos do vírus, em Wuhan (China). Em março, a Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou pandemia.

No Brasil, até esta segunda-feira, já haviam sido registradas mais de 166 mil mortes pela Covid-19, doença provocada pelo coronavírus. No mundo, a pandemia já provocou mais de 1,3 milhão de mortes, segundo a Universidade Johns Hopkins.

China e Rússia estão entre os países que tentam desenvolver uma vacina contra o vírus. No Brasil, o Instituto Butantan, em São Paulo, desenvolve a vacina Coronavac em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac. No Paraná, o governo local e a Rússia assinaram um acordo para desenvolvimento da vacina Sputnik V.

Outro assunto em destaque no cenário internacional é a eleição de Joe Biden como novo presidente dos Estados Unidos.

Entre os países do Brics, a China, a África do Sul e a Índia já parabenizaram Biden. O presidente Jair Bolsonaro e o presidente russo, Vladimir Putin, ainda não.

Fonte: G1

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