/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2025/9/A/qHOunIQGaZtp38apjYvw/2025-03-06t044442z-441709670-rc2g7da6v0e8-rtrmadp-3-southkorea-blast.jpg)
Caças da Força Aérea da Coreia do Sul lançaram acidentalmente oito bombas sobre uma área civil do país nesta quinta-feira (6) (noite de quarta, no horário de Brasília). O incidente ocorreu durante exercícios militares e deixou 15 feridos, além de danificar casas e uma igreja, segundo a Força Aérea e a agência de bombeiros.
O bombardeio atingiu a cidade fica de Pocheon, que fica a cerca de 35 km da fronteira com a Coreia do Norte. Os exercícios militares eram realizados em coordenação com militares dos EUA. Duas das vítimas estão em estado grave.
A Força Aérea da Coreia do Sul admitiu o erro e afirmou que oito bombas Mk82 de 225 kg, lançadas por um jato KF-16, caíram fora da área de tiro durante exercícios conjuntos com munições reais. Segundo o órgão, o piloto da aeronave estava com as coordenadas erradas ao lançar as bombas, que detonaram no impacto.
“Lamentamos o dano causado pelo acidente de queda anormal e desejamos uma recuperação rápida aos feridos”, disse a Força Aérea em um comunicado.
Imagens compartilhadas pela agência de notícias sul-coreana News1 e replicadas pela Reuters mostraram uma casa severamente danificada, com destroços espalhados pelo chão ao lado dela. Imagens de câmeras de segurança também flagraram o momento em que uma bomba cai na esquina de uma igreja.
Após o incidente, as autoridades sul-coreanas anunciaram a suspensão dos exercícios até que as causas do erro sejam completamente compreendidas, mas garantiram que o incidente não afetará os exercícios militares conjuntos em larga escala entre Coreia do Sul e Estados Unidos, programados para acontecer entre 10 e 20 de março.
Moradores da região protestam há anos sobre a perturbação sobre exercícios militares e o perigo potencial dos campos de treinamento próximos. Os moradores foram evacuados da cidade por volta do meio-dia, no horário local, enquanto as autoridades verificavam se havia bombas não detonadas.
“O impensável aconteceu”, disse o prefeito de Pocheon, Baeck Young-hyeun, pedindo ao governo e às forças armadas que tomem medidas para evitar mais danos à população civil.
Fonte: G1