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A Bovespa enfrentou alguma instabilidade ontem, mas encontrou fôlego para avançar 0,95%, aos 60.129,43 pontos, patamar mais elevado do ano. No retorno do feriado do Dia do Trabalho nos EUA, as bolsas em Wall Street voltaram a figurar como importante referência para os negócios no Brasil. Por outro lado, a proximidade do feriado brasileiro do Sete de Setembro manteve uma parte dos investidores fora do mercado, à espera de definições no cenário nacional. Com isso, a terça-feira gerou R$ 6,546 bilhões em negócios, valor aquém dos R$ 7,320 bilhões da média das últimas semanas.
A bolsa brasileira iniciou o dia em alta, acompanhando as pares americanas, mas passou a enfrentar instabilidade com a repercussão internacional de dados econômicos dos Estados Unidos mais fracos que o esperado. O principal deles foi o índice de gerentes de compras (PMI) do setor de serviços, que mostrou queda expressiva em agosto e disseminou temores em relação à força da economia americana, reduzindo apostas de aumento de juros no país em setembro. O petróleo em queda foi referência externa negativa para o mercado brasileiro. Ao longo do dia, porém, uma melhora dos preços da commodity beneficiou as ações da Petrobras.
Apesar da falta de notícias concretas, a preocupação com o cenário político arrefeceu no pregão desta terça. Segundo operadores, essa melhora de humor pôde ser percebida principalmente no mercado de câmbio, onde a queda do dólar foi atribuída não apenas à influência internacional, mas também a uma redução da tensão com o cenário político doméstico. A desvalorização da moeda, segundo operadores, favoreceu a consolidação da alta da Bovespa, durante a tarde.

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