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Para poucos personagens do futebol brasileiro a Copa América vale tanto quanto para Dunga. O técnico da Seleção estreia na competição neste sábado, às 23h, contra o Equador, pelo Grupo B, precisando vencer, e bem, para chegar ao título e, assim, ganhar fôlego no posto. Caso contrário, a permanência no cargo de comandante do time brasileiro estará seriamente em perigo. Sobre ele, a sombra de Tite.

A preparação começou com o peso de uma campanha irregular nas Eliminatórias da Copa de 2018. O Brasil é só o sexto colocado, fora da zona de classificação, inclusive da repescagem. Para piorar, foram seis cortes ou pedidos de dispensa até agora: Luiz Gustavo (pediu para sair), Kaká (chamado para o lugar de Douglas Costa), Rafinha Alcântara, o goleiro Ederson e Ricardo Oliveira deixaram o grupo. Miranda quase foi o 7º, mas o zagueiro ficou após exames. Paulo Henrique Ganso, Walace, Lucas Moura, Marcelo Grohe e Jonas herdaram as vagas.

Na última quarta-feira, um tiroteio, com dois mortos, forçou a mudança do treino da Seleção, da Universidade da Califórnia em Los Angeles (UCLA), StubHub Center, para o StubHub Center, onde já vinha treinando. Mas se as notícias não foram boas nos últimos dias, a véspera do jogo foi de lembranças prazerosas para Dunga. O técnico voltou ao Rose Bowl, em Pasadena, estádio da estreia do Brasil e palco do tetra, onde o treinador ergueu o troféu da Copa do Mundo de 1994.

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