ADAUTO MEDEIROS

Adauto Medeiros

Recentemente assisti na televisão uma discussão sobre o uso gratuito de passagens para idosos em transportes coletivos. Estamos tão atrasados ainda no tempo, que as pessoas ainda acreditam que existem coisas de graça. Amigo velho, nem mesmo sexo. A pergunta que fica para quem não compreende: se não há nada de graça, quem então paga?

No custo da passagem, por exemplo, quem paga a gratuidade de uns é o próprio usuário que paga. Como? Ora, os valores para quem paga são majorados para cobrir a diferença do preço gratuito. Logo, a passagem encarece o produto para o cidadão comum que é o usuário do ônibus. E isso vale para tudo.

A conclusão também me parece lógica. Caso não tivesse essas gratuidades, os preços de ônibus para superar seus custos, seriam mais baratos para o trabalhador que realmente precisa. Aliás trabalhadores que já ganham pessimamente, porque eles trabalham para manter a “maquina” governamental que não produz.

E outra: os trabalhadores que pagam passagens de ônibus ainda são “chamados” para financiar a gratuidade de estudantes e idosos, quando a maioria de seus filhos (dos trabalhadores) nem mesmo estudam por falta de colégios públicos.

No Brasil a mentalidade atrasada dos nossos políticos, leva a sociedade em sua grande maioria a pensar que ainda existe alguma coisa de graça. De graça mesmo só a mentira e enganação dos políticos para com o povo. Preferem mentir a dizer a verdade e a encarar os problemas para ai sim resolvê-los.

No caso dos Metrôs, não há nada gratuito, até porque toda esta conversa de gratuidade é uma grande enganação. O contrario é a quebradeira das empresas privadas de ônibus. E quando tornou público o transporte de ônibus foi outro desastre. Aliás como tudo que é administrado pelos governos.

Agora os velhos só podem entrar pela porta frente sendo exigidos os documentos para comprovar o ano de nascimento, como também os documentos provando que os mesmos são aposentados. A burocracia tipicamente brasileira. Tem algo mais ridículo? Esses são os nossos vereadores com suas invenções.

Adauto Medeiros, engenheiro civil e empresário [email protected]

 

 

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