BUSCA DO PODER –
O mando não se divide! Ele deve ser uno e piramidal.
Ele deve ter cunho imperial, triangular, nos moldes das estruturas militares e religiosas, escalonadas de cima para à base.
A base não pensa, age.
Estes dois segmentos organizacionais são os únicos a atravessar os milênios, de forma incólume, séculos e mais séculos.
Os ápices destas estruturas ajustam-se, durante os processos civilizatórios, pelo poder da força e pela inércia mandamental.
As modificações existenciais, cíclicas, alteram os componentes, mas jamais modificam a estrutura triangular, que permanece inalterada, cambiando locais, elementos e formas.
Júlio César (100 a.C. – 44 a.C.), notável Cônsul romano, já relembrava ensinamentos gregos e chineses, e afirmava em sua obra – De bello gallico (Sobre Guerra da Gália) -, que, para conquistar, a estratégia deveria ser o fracionamento do inimigo (oposição), dividindo-o para enfraquecê-lo, facilitando o atingimentos dos objetivos e, finalmente, a ocupação do poder.
Eis os lemas: dividir para imperar (divide et impera) ou dividir para vencer (divide et vinces) são fragmentações preliminares.
Atualmente, com o surgimento da inteligência artificial a difusão ganhou foro de instantaneidade globalizada, a gerar movimentos de informações e contrainformações com velocidades vertiginosas, superior a das aferições de veracidade.
A outrora imprensa marrom, de cunho sensacionalista e venal, atualmente vestiu a roupagem internacional da fake news, travestida de ignomínia informacional e prestabilidade ao universo da inveracidade, acobertada pela lei de imprensa, que resguarda a fonte. Que se danem, dizem muitos, com o dano!
As redes sociais têm o condão da coletividade, atingindo a todos os níveis intelectuais, transformando as mídias anteriores em verdadeiros elefantes brancos ou em jurássicas espécimes da comunicação humana.
Atualmente, movimentações de massas são organizadas via internet.
O Brasil tem cerca de 150 milhões de brasileiros a utilizar a internet, atingindo a metade da população brasileira, analfabeta e menor de idade.
Concomitantemente, os países desenvolvidos, líderes mundiais, procuram o controle das plataformas, almejando o atingimento e manutenção do poder, independente de limites territoriais.
A liberdade de comunicação hoje em dia não é mais um privilégio ético institucional, preservado nas redomas da Revolução Francesa (Liberté, Égalité, Fraternité), mas sim um pretenso direito difuso e aleatório, interpessoal, grupal, aglutinando um bilhão de pessoas no mundo, que se intercomunicam, independente das estruturas das nações.
Os países foram transformados em meros registros histórico-geográficos!
Entidades, outrora classistas de profissionais liberais, como por exemplo a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), a Associação Brasileira de Imprensa (ABI) e muitas outras congêneres, ditas representativas funcionais, ao invés de congregar associados em torno dos objetivos laborais, alinham-se a propósitos políticos- partidários, de natureza ideológica, alheios às suas reais funções.
Historiadores afirmam que algumas entidades, após a queda do Muro de Berlin, procuram implantar o socialismo e comunismo na América Latina, nos moldes do Fórum de São Paulo, ocupando espaços de mando no Judiciário, Legislativo e Executivo e, mormente aos segmentos docentes e discentes do ensino.
Dividir o poder, fragmentar as classes, enfraquecer as estruturas, gerar a dicotomia malsã de esquerda e direita, democracia e totalitarismo, pobre e ricos, são procedimentos ensinados por Maquiavel, Júlio Cesar, Sun Tzu e muitos outros próceres, que continuam atualíssimos.
O hitlerismo é uma chaga que jamais deve ser esquecida pelas sociedades!
Alguns líderes, que se arvoram democratas, continuam a dirigir nações no mundo (Rússia, China, Cuba, Venezuela, Coreia do Norte e tantas outras), alicerçados em posicionamentos ditatoriais.
Eleições fraudadas no mundo é uma prática subjacente ao poder!
É sempre oportuno recordar que, em 1988, quando o Brasil, democraticamente, criou a Constituição, denominada Cidadã, um grupo político que hoje se arvora democrata, votou contra à Carta Magna, de forma absurda e inimaginável.
Insanos mentais e suas falanges buscam cooptar a massa marginalizada, faminta e analfabeta, e aproveitam da miserabilidade humana e suas fraquezas comportamentais, em que 130 milhões vivem em extrema desnutrição, perante oito bilhões de viventes, atualmente no orbe.
Nesta fragmentação da pobreza os poderes mundiais não atuam!
Aliás, Sun Tzu, na sua obra – A Arte da Guerra-, orientava, estrategicamente:
“Se você usar o inimigo para derrotar o inimigo, será poderoso em qualquer lugar para ir”.
Marcus Aurelius (121 d.C. – 180 d.C.), imperador romano, em sua obra Meditações – uma referência histórica, enunciava de forma lapidar:
“Tudo o que ouvimos é uma opinião, não um fato. Tudo o que vemos é uma perspectiva, não a verdade”.
Alguns segmentos da mídia, ao invés de noticiar o fato, narrarem o acontecimento, estabelecem opiniões dirigidas, e mantem uma versão deletéria da narrativa.
Jornalistas da estirpe de Alexandre Garcia, Luiz Solano, Augusto Nunes e muitos outros, tornaramse ícones do verdadeiro jornalismo brasileiro, pois narram os fatos na forma que eles acontecem, deixando o discernimento e reflexões para os ledores, ávidos de notícias e não de opiniões distorcidas.
José Carlos Gentilli – Escritor, membro da Academia de Ciências de Lisboa e Presidente Perpétuo da Academia de Letras de Brasília
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