A necessidade de assegurar aos idosos com 65 anos ou mais, e aos estudantes, direitos e benefícios previstos em leis quanto ao acesso nos transportes coletivos de Natal, trouxe mais um prejuízo à qualidade na prestação do serviço. Desde a segunda-feira (10) os usuários, de um modo geral, passaram a ficar mais tempo dentro dos ônibus para chegar a um mesmo destino. Percursos que levavam até duas horas para serem cumpridos entre a saída e a volta para o terminal, estão sendo feitos em meia hora ou até uma hora a mais – dependendo do horário -, depois que os motoristas começaram a fazer o controle manual da passagem dos idosos pelas catraca.
Esse registro é necessário no caso dos que não portam o cartão de gratuidade e, antes entravam pela porta traseira do ônibus. Desde a segunda-feira por recomendação do Ministério Público Estadual (MPRN), todos os idosos devem ingressar no veículo pela porta dianteira. Por um lado, um trajeto mais lento; do outro, o aumento de atribuições para os rodoviários.
Com direitos assegurados em lei, pois não precisam dispor de cartão eletrônico para terem direito à passagem gratuita (basta apresentar o RG ou outro documento de identificação), a maioria dos idosos achava constrangedor, principalmente, o acúmulo de funções pelos motoristas.
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