Esgoto a céu aberto na rua Totorós, no bairro de Candelária

Natal possui R$ 43,1 milhões  em obras de esgotamento sanitário que nunca foram utilizadas pela população. O valor é referente a construção dos sistemas de coleta e transporte do esgoto em bairros da zona sul que foram total ou parcialmente finalizados, mas nunca liberados para as ligações residenciais. Segundo a Companhia de Águas e Esgotos do Rio Grande do Norte (Caern), a falta de estações elevatórias de esgoto (EEEs) impedem a conexão das casas ao sistema adutor, que impulsiona o esgoto para as estações de tratamento. O problema só deve ser resolvido ao final de 2015, com o fim previsto das ações do Projeto Sanear.

Os principais bairros afetados ficam na zona sul, como Capim Macio, Neópolis (conjuntos Jiqui, Pirangi, Neópolis), Planalto e Candelária. Nos dois primeiros, a rede coletora já foi concluída, mas a ausência de EEEs nos bairros impede que os moradores se conectem ao sistema de esgotamento, sendo obrigados a construir fossas ou, clandestinamente, despejar água servida nas ruas.

Em Candelária, apenas um trecho  da rede coletora  – entre a Rua Tororós e o canal do Baldo –  não foi feito. O restante do bairro é coberto, mas sem a EEE não pode funcionar. Já no Planalto, o projeto da rede coletora foi apenas iniciado em 2007, mas paralisado pela Caern.

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