CAI NO GOLPE QUEM QUER…
– Ainda conhecendo pessoas?
A pergunta surgiu no meio de um papo/conversa, num dia qualquer de encontros casuais, depois de algum tempo sem se encontrarem.
-Sim, continuo conhecendo pessoas.
A frase caiu como uma luva, o termo soou interessante, afinal, traduz, de maneira elegante, a mensagem do locutor em deixar claro, nas entrelinhas, de que não está interessado em manter um relacionamento. A elegância sempre faz a cortesia da casa, a forma como se diz algo, que pode incomodar, agrada mesmo que desagradando.
Pois bem, virou mote!
Sempre que perguntam como estou, faço uso da frase:
-Estou conhecendo pessoas – Sem esconder um leve sorriso no canto da boca, lembrando da origem do mote.
As relações devem ser honestas, tem que haver verdade, sem ela nada dura, nem a amizade. Bom ou ruim a verdade sempre é a melhor escolha, pois, nos isenta de muitas situações que podem nos custar uma vida inteira de arrependimentos.
Quando damos a franqueza sobre aquilo que somos e do que queremos, ela, a verdade, nos isenta de certas responsabilidades, principalmente no trato daquilo que não nos pertence, como projeções distorcidas ou expectativas sem fundamentos.
Pensar que será na troca das verdades, no que se dá e naquilo que se recebe, que estão as medidas que dosam a compreensão daquilo que vivemos, sem necessariamente sermos mal interpretados ou acusados de “jogo sujo”, é fundamental para qualquer tipo de relação, pois não se trata de desculpas ou rodeios, apenas a verdade, limpa e seca.
Bom, acho honesto quando dou ao outro a possibilidade de aceitar, ou não, quem eu sou e o que quero. Da mesma forma o inverso. Eu acho desagradável quando nos privam de nossas escolhas e tentam nos empurrar de goela abaixo temperos de comportamentos e ações que não nos agradam através de faces e verdades maquiadas de hipocrisia, enganos e mentiras.
Acho sim, chego a ter certeza, que nós, seres racionais, somos capazes de entender – até aceitar- determinadas situações, desde que partilhadas abertamente. Creio na troca, na cumplicidade das coisas, pessoas e ações, independente dos tipos de convivências cotidianas. É que às vezes eu extrapolo…
Sou mesmo assim, sem medidas. Não sei amar pela metade, deixar comida no prato, nem passar vassoura pelo meio da casa. Só sei me despir e receber intensamente o que me é dado. Costumo valorizar aquilo que me disponho a viver, inclusive, com a verdade nua e crua.
Meio sem noção… Meio não! Sou inteirinha sem noção, sou apaixonada pelo que faço e pelo que acredito. Não saberia ser diferente. Sou assim: inteira, sem noção, sem medida, apaixonada, dedicada, amiga, amante, companheira, intensa em cada cena que vivo, pois, vivo intensamente as minhas verdades.
Sou dessas! Cai no golpe quem quer, né minha filha!
Flávia Arruda – Pedagoga e escritora, autora do livro As esquinas da minha existência, flaviarruda71@gmail.com
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