A Campanha Nacional de Vacinação Contra o Sarampo e a Pólio termina nesta sexta-feira (31), mas as cidades que não atingiram 95% de cobertura terão um dia extra com postos e unidades de saúde abertos neste sábado (1º). O Ministério da Saúde informou na quinta (30) que apenas o Amapá havia atingido a meta e que 2,5 milhões de crianças ainda não tinham sido imunizadas no país.
A campanha tem por objetivos:
- Vacinar quem nunca tomou a vacina;
- Completar todo o esquema de vacinação de quem não tomou todas as vacinas;
- Dar uma dose de reforço para quem já se vacinou completamente (ou seja, tomou todas as doses necessárias à proteção).
Esse tipo de campanha que inclui o reforço da dose, informa o Ministério da Saúde, acontece de quatro em quatro anos e já estava prevista no orçamento da pasta. Esse ano, no entanto, a campanha é ainda mais importante dada à volta da circulação do sarampo no território brasileiro e a ameaça da poliomielite.
Quem deve ser vacinado?
- Contra a poliomielite: crianças de 1 até 5 anos independentemente de quantas doses já tomou. Em casos de nenhuma dose, será aplicada a Vacina Inativada Poliomielite. Em caso de uma ou mais doses, será aplicada a Vacina Oral Poliomielite, a famosa “gotinha”.
- Contra o sarampo: crianças de 1 até 5 anos independentemente de quantas doses já tomou.
- Não devem ser vacinadas: crianças de 1 até 5 anos que tenham sido vacinadas nos últimos 30 dias.
O Brasil tem 1.553 casos confirmados de sarampo em 2018. Já em relação à paralisia infantil, trata-se de uma precaução, já que 312 cidades estão abaixo da meta preconizada para o controle da doença e um caso foi registrado na Venezuela em junho. Não há, contudo, casos de paralisia infantil no Brasil.
O país erradicou a poliomielite do território em 1994; já o certificado de eliminação do sarampo havia sido alcançado em 2016.
Fonte: G1