O câncer de mama é um problema de saúde já conhecido da população e é o tipo mais comum entre as mulheres. Para o Brasil, estimam-se 59.700 novos casos de câncer de mama, entre 2018 e 2019, com um risco estimado de 56,33 casos a cada 100 mil mulheres – segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA). Apesar de existir uma maior disposição ao desenvolvimento da doença entre mulheres com mais de 50 anos, no Brasil, há uma tendência de aumento da mortalidade por câncer de mama em mulheres de 20 a 49 anos.
Esse tema será um dos abordados na 32° Jornada de Ginecologia e Obstetrícia do Rio Grande do Norte, que vai acontecer de 8 a 10 de agosto em Natal. Aberto a médicos ginecologistas e obstetras, estudantes de medicina, residentes, além dos demais profissionais da atenção primária, como do Programa Saúde da Família (PSF), o evento é promovido pela Associação de Ginecologia e Obstetrícia do RN.
De acordo com estatística, o maior aumento proporcional do câncer de mama é na região Nordeste. Em um contexto geral, prevê-se que até 2020, a doença seja diagnosticada em mais de 1,97 milhões de mulheres em todo o mundo, e 622 mil morrerão dessa doença.
Segundo pesquisa, nos países da América Latina, a mortalidade por câncer é, em geral, aproximadamente duas vezes maior que nos países mais desenvolvidos, e a incidência e a mortalidade tendem a aumentar continuamente nas próximas décadas, devido a sistemas de saúde despreparados para atender a esta doença.
Sobre o aumento da incidência e mortalidade do câncer de mama em mulheres jovens, a geneticista Tizarh Petta explica que o fato das mulheres terem filhos mais tardiamente, o aumento do estresse, a má alimentação, o caráter hereditário e o próprio diagnóstico tardio são algumas das razões que contribuem para mais incidências.
“Geralmente o câncer em mulher jovem, abaixo dos 40 anos, é mais agressivo, em relação ao subtipo molecular e, por isso, são mais difíceis de tratar. Eles têm um prognóstico mais reservado”, acrescenta.
De acordo com o Ministério da Saúde, a prevenção do câncer de mama não é totalmente possível em função da multiplicidade de fatores relacionados ao surgimento da doença e ao fato de vários deles não serem modificáveis.
De modo geral, a prevenção baseia-se no controle dos fatores de risco (excesso de peso corporal, falta de atividade física e consumo de bebidas alcoólicas) e no estímulo aos fatores protetores. Estima-se que por meio da alimentação, nutrição e atividade física é possível reduzir em até 28% o risco de a mulher desenvolver câncer de mama.
A profissional ressalta que é importante falar na família sobre o histórico de casos de câncer de mama e de ovário em pelo menos duas gerações. “Dois casos, ou mais, de parentes que tiveram câncer de mama ou ovário antes dos 40 anos é um quesito para um teste genético”, alerta. Ela ressalta ainda, que desde 2014 os planos de saúde cobrem os testes genéticos, de acordo com critérios. A identificação da mutação pode resultar na identificação precoce da doença, além de permitir ações preventivas como quimioprevenção e cirurgias profiláticas.
Fonte: G1RN
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